Por: José Olímpio
O governador Wilson Martins está levando no bico o magistério piauiense.
Para acabar com a última greve da categoria, Sua Excelência chamou a diretoria do Sinte para uma negociação e apresentou uma proposta que a diretoria da entidade aceitou.
A greve acabou e as promessas do governo nunca foram cumpridas. E sabe o que vai acontecer? Nada, pois a presidente do Sinte, que já foi petista e hoje é socialista, é correligionária do governador e não quer saber de movimento paredista.
A oposição sindical vem denunciando há tempo o conluio entre a direção do Sinte e o governo do estado, mas os professores parecem incrédulos em relação a isso. E tome taca.
O engraçado é que, nesta quarta-feira (6), os trabalhadores de educação cruzam os braços, num suposto protesto contra o governo federal e estadual. O movimento, segundo consta, é liderado pela CUT, Central atrelada ao PT e, por conseguinte, ao Governo Dilma.
A concentração dos trabalhadores em Educação terá início ás 8 horas, na Praça Rio Branco, quando será lançada a Jornada Nacional para Educação Avançar. Mas, como pode a educação avançar com as trapalhadas do Ministério da Educação?
Em nível local, o governo Wilson Martins já deixou bem claro que não está nem aí para o magistério, mas a subserviente diretoria do Sinte insiste em pedir audiência para suplicar ao governador que cumpra o que foi acordado nas últimas negociações.
Através do chamado Decreto da Maldade, no início de sua gestão, o socialista congelou a regência, proibiu a licença-prêmio, o acesso e segurou os processos de aposentadorias, além de não cumprir o acordo de pagar em sete parcelas o retroativo do piso nacional de salário.