TUCANOS ARTICULAM SUBSTITUIÇÃO DE ALCKMIN POR DORIA, NA DISPUTA PRESIDENCIAL

PESQUISAS MOSTRAM ALCKMIN FRACO, E O PSDB JÁ ARTICULA A TROCA

Lideranças políticas do PSDB articulam a substituição do ex-governador paulista Geraldo Alckmin pelo ex-prefeito paulistano João Dória, como candidato do partido a presidente da República, em outubro. “Não é só o PT que tem banco de reserva para a sucesso presidencial”, afirmou um dirigente tucano, em off.

Tucanos não acreditam que a candidatura de Alckmin se torne competitiva, e que somente Doria teria “pegada” para enfrentar  com chances de êxito as posições radicalizadas da direita, representada por Jair Bolsonaro, e da esquerda, pelo candidato do PT.

Além da candidatura fraca, com poucas chances de crescimento, de acordo com as pesquisas, Alckmin também seria vulnerável a eventual delação premiada do operador tucano Paulo Preto, preso desde a semana passada. Além disso, ele é suspeito de receber doações ilícitas de campanha por meio de seu cunhado, Adhemar César Ribeiro.

O temor de tucanos experientes é que o envolvimento de Alckmin em denúncias acabe por inviabilizar o projeto político do PSDB em todo o País. Poderia ser letal para a sobrevivência do próprio partido.

O PSDB já estava preocupado com a própria atitude de Alckmin, que parece pouco focado no projeto presidencial, deixando de articular apoio de forças políticas de outros partidos. Acusam Alckmin de não haver assumido postura de candidato prestes a enfrentar adversários fortes, organizados, aguerridos.

Na mira do MPF
Tão logo Alckmin renunciou ao governo de São Paulo, perdendo foro privilegiado, procuradores do Ministério Público Federal passaram a demonstrar uma certa gana contra o tucano: requereu ao vice-procurador-geral da República, Luciano Mariz Maia, que remeta “com urgência” o inquérito sobre o ex-governador na Lava Jato.

As investigações sobre o tucano eram de competência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) até o último dia em que permaneceu no Palácio dos Bandeirantes.

A pressa para a mudança de foro se deve, segundo os procuradores da força tarefa da Lava Jato no Estado, ao “andamento avançado de outras apurações correlatas sob nossa responsabilidade”. Na investigação, Geraldo Alckmin é suspeito de receber doações ilícitas de campanha por meio de seu cunhado, Adhemar César Ribeiro.

Para Zé Filho governador do Piauí é responsável pelo fechamento de empresas

Quando o assunto é oposição ao governo do Estado o ex-governador Zé Filho parece estar com o discurso bastante afinado, ao lado do deputado estadual Marden Meneses, ambos do PSDB e que foram deputados estaduais juntos, ao lado do também deputado Luciano Nunes, pré-candidato dos tucanos ao governo do Piauí.

“O governador (Wellington Dias) que aí está começa obras e não termina. Por isso as empresas estão quebrando. Mas eles (os governistas) saem por aí, de jatinho, comprando políticos. Dinheiro para isso não falta”, disse Zé Filho, complementando o pronunciamento do  deputado Marden, na mesma solenidade:”do jeito que está aí não dá mais para continuar. É  manter um desgoverno que assume compromissos mas não cumpre. O modelo que está aí se exauriu. O momento é de transformar o Piauí, modernizá-lo”, destacou Marden Meneses, no ato de filiação de Zé Filho ao PSDB, na semana passada.

Por:Bernardo Silva

Zé Filho confirma sua ida para o PSDB e dispara: “os insatisfeitos que se retirem”

Em entrevista à Rádio Cidade FM, na quinta-feira (29), o ex-governador Zé Filho confirmou a sua ida para o PSDB, partido ao qual já foi filiado por alguns anos, e que disputou sua reeleição para prefeito de Parnaíba, no ano 2000.

A ida do ex-governador para o PSDB tem sido marcada por discussões favoráveis e contrárias, no entanto, a declaração de Zé Filho dada ao jornalismo da emissora de rádio de Parnaíba deixa claro que o prego foi batido e a ponta foi virada, e que, além disso, outras mudanças serão provocadas forçadamente, após seu ingresso no ninho tucano.  

O nome de Zé Filho representa um sinal de esperança para o PSDB sair do péssimo patamar que se encontra hoje, quando se avalia a importância do partido e sua representatividade, sobretudo, na região norte do estado.

No ato em que o ex-governador assinar sua filiação ao PSDB, que está prevista para acontecer na próxima quinta-feira (05), outras lideranças políticas seguirão Zé Filho no mesmo caminho. Há inclusive, a possibilidade de o próprio Mão Santa, prefeito de Parnaíba, aceitar o convite dos tucanos e ir junto.

A resposta de Zé Filho sobre a pergunta feita pelo repórter Kairo Amaral que aborda as divergências entre ele e Firmino traz um novo capítulo. Zé Filho praticamente disse que está esperando Firmino sair do PSDB. “Eu quando estava insatisfeito no PMDB sai  de lá. É a mesma coisa: os insatisfeitos que se retirem”, disse o ex-governador. (Com informações de Tiago Mendes)