“O governador Rafael tem que ter muita cautela, habilidade e não subestimar ninguém. É desse jeito. Eleição tem que ter sentimento. Qualquer eleição, até de grêmio de colégio, tem que ter sentimento.”, falou.
O vice-governador lembrou que os partidos da base aliada de Rafael elegeram a maioria dos prefeitos nas eleições municipais de 2024, mas alertou que “eleição não é só matemática”. Foi nesse momento que ele lembrou vitórias de candidatos que enfrentaram o Governo e começaram desacreditados, mas foram vitoriosos.
“Eleição não é só matemática. Quando a gente lançou o Mão Santa para governador muita gente gozava dizendo que só Parnaíba e Buriti dos Lopes conhecia ele. Começaram a subestimar o Mão Santa e ele se tornou governador do Piauí. Depois, o Wellington Dias se elegeu governador contra o Hugo Napoleão com a caneta de governador. Chamavam o Wellington de menino e ele venceu o Hugo Napoleão. Em Teresina, o Alberto Silva era candidato a prefeito [em 1996] pelo MDB. Eu dizia: ‘Dr. Alberto vamos para a luta e ele respondia dizendo que tinha tempo e estava bem nas pesquisas’. E o Firmino venceu no 2º turno.”, relembrou.
Piauí já deu vertentes diferentes
Questionado pelo jornalista Feitosa Costa se estava querendo dizer que a deputada estadual Gracinha Mão Santa (Progressistas), um dos nomes mais cotados para disputar o governo pela oposição, é uma candidata “perigosa” para o esquema político do atual governador, Themístocles disse que estava apenas “contando fatos”.
“Eu não estou querendo dizer nada. Eu estou contando fatos. Eu não sei, nem o Feitosa sabe e nem quem está nos vendo na televisão sabe o que vai acontecer daqui a seis meses, daqui a um ano. O Piauí já deu várias vertentes diferentes [em eleições para governador]”, falou o emedebista.
Lembrou a “quase derrota” de Wellington Dias
Ao mandar o aviso de que não se pode subestimar adversários, Themístocles mencionou a eleição de senador de Wellington Dias (PT) em 2022. O vice-governador lembrou que Joel Rodrigues (Progressistas) por muito pouco não derrotou o petista, dado como franco favorito na disputa.
“Toda eleição é difícil. Não tem eleição fácil. O maior exemplo que eu dou é o do Wellington Dias [em 2022]. Foi governador quatro vezes e teve uma eleição difícil para senador da República, contra um cidadão desconhecido, que só era bastante conhecido na região dele, na região de Floriano. E a eleição foi muito dura para senador no Piauí. Então, ninguém pode subestimar nenhum adversário. Quem subestima adversário está cometendo um erro.”, falou. (Gustavo Almeida)