
Não importa se o bacharel em Direito diplomado pelo campus (Alexandre Alves Oliveira), da Uespi em Parnaíba, apoie ideologicamente ou não o governador Wellington Dias. O que a Uespi faz ao não ofertar vagas para um curso tradicional e de excelente resultado nas provas do ENADE, chega a ser uma afronta ao povo parnaibano. Na verdade, aos estudantes da cidade e de regiões vizinhas que sonham com uma das cadeiras da graduação.
Não é segredo para ninguém no meio político do Piauí, e muito menos nos corredores do Palácio de Karnak, que o governador Wellington Dias não ‘morre de amores’ por Parnaíba. Mas a ponto de aceitar que a instituição de ensino superior não oferte vagas para um de seus cursos que mais se destaca, o de Direito, e, ainda, para o importante curso de Letras-Inglês, em uma região com vocação turística, é uma verdadeira provocação aos parnaibanos.

O governador Wellington Dias precisa saber que estudantes de todas as cidades do litoral piauiense e de regiões vizinhas, e até de outros estados, fazem vestibular para o curso de Direito da Uespi em Parnaíba. Depois que abandonou escolas na cidade, o gestor petista mostra novamente que seu governo não tem a educação como prioridade, seja no ensino médio ou no ensino superior. Tanto faz. O descompromisso de Wellington Dias com Parnaíba é o mesmo.
Hoje, a instituição não oferta vagas para Direito e Inglês; ano que vem, menos ainda; um belo dia, com poucos cursos, o governador Wellington Dias pode ter a ideia de querer transformar o campus da Uespi de Parnaíba em estacionamento do Detran, outro órgão estadual que vai mal das pernas. Da cabeça dele, não se duvide nada.
Ao longo de anos, os impostos dos parnaibanos bancaram o diploma de centenas de bacharéis em Direito pela Uespi. Eles, por respeito e consideração a todos os jovens ainda que sonham em também conseguir um canudo, devem se manifestar exigindo as vagas para o curso de Direito em Parnaíba.