TRE reforça combate a fake news e alerta para risco de infiltração criminosa nas eleições

Em entrevista à TV Lupa1, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI), desembargador Sebastião Martins, destacou a importância do enfrentamento às fake news e à infiltração de organizações criminosas no processo eleitoral. Segundo ele, o TSE firmou acordos com plataformas digitais como Meta, responsável por Facebook e Instagram, para a remoção imediata de informações falsas mediante decisão judicial. Ele também ressaltou o papel da Polícia Federal, Polícia Civil e Ministério Público Eleitoral na vigilância e no combate a candidaturas ligadas a facções criminosas.

Desembargador Sebastião MartinsDesembargador Sebastião Martins

“As redes sociais mudaram o ritmo das eleições”

 O desembargador Sebastião Martins, presidente do TRE-PI, afirmou que a “dinâmica acelerada das redes sociais” exige uma postura cada vez mais ativa da Justiça Eleitoral. 

Ele reforçou que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vem firmando acordos de cooperação com plataformas digitais, como a Meta (Facebook e Instagram), para garantir que conteúdos falsos sejam retirados do ar rapidamente, mediante decisão judicial

“A disseminação de notícias falsas pode comprometer o processo eleitoral, prejudicando partidos políticos e a própria democracia”, destacou o presidente.

Parceria entre Justiça e forças de segurança

Martins também alertou para o aumento das tentativas de interferência criminosa nas eleições. De acordo com ele, há uma atuação conjunta entre Polícia Civil, Polícia Federal e Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para monitorar a infiltração de facções no processo político.

O magistrado ressaltou que cabe ao Ministério Público Eleitoral identificar, durante o registro das candidaturas, nomes com possível envolvimento com organizações criminosas e impedi-los de concorrer a cargos públicos.

Vigilância permanente

Para o presidente do TRE-PI, a proteção da integridade do processo eleitoral depende da colaboração entre partidos, Justiça e órgãos de segurança. Ele defendeu que as eleições devem ser vencidas apenas por candidatos que representem de fato a vontade da maioria da população brasileira. (Lupa1)

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