As hipóteses lançadas
Para não demitir pura e simplesmente Wellington Dias e, por conta disso, desmoraliza-lo de vez, Lula tem sido aconselhado a adotar várias ações que deixem o senador de certa forma confortável.
Veja as hipóteses.
Primeira hipótese
Lula o demitiria e o nomearia para o Ministério das Relações Institucionais , no lugar de Alexandre Padilha, que iria para o lugar de Nisia Trindade, na Saúde.
Espaço onde ele, Padilha, já manda e desmanda.
Segunda hipótese:
Wellington iria para a Casa Civil e Rui Costa seria nomeado presidente da Petrobras.
O problema é que, pouco chegado a labuta diária (os adversários chamam de preguiça) e, também muito vaselina, pouco avesso aos compromissos firmados, Wellington pode piorar as relações do Governo com o Congresso. Promete demais e dá ou faz de menos.
Índio ensaboado
Entre a maioria dos políticos do Piauí só se houve que nos quatro governos, Wellington ganhou a fama de “índio ensaboado”, por ser muito liso nas conversas, prometia e pouco dava. E, claro, um mitômano contumaz, dizem os outros.
Em Brasília é diferente
A diferença é que por serem caçadores de cargos e obras, os políticos do Piauí se humilhavam e não reagiam.
No Congresso, a primeira coisa que rola é a cabeça do ministro atávico.
Terceira hipótese
Por essa hipótese, Lula escolheria Wellington Dias para líder do governo no Senado.
Mas há um problema: ele acorda tarde, nem sempre vai ao gabinete e só vive mais em Teresina.
Vê-se agora, como ministro. Passa o fim de semana em Teresina. E o meio da semana também.
Irmãos gêmeos
Duas figuras que, embora não se pareçam fisionomicamente, poderiam ser chamadas de irmãos gêmeos: Wellington Dias e Osmar Júnior.
Na arte de conversar, prometer e nada fazer, os dois são pródigos.
Trabalho, eu?
Ah, gostar de trabalhar, também não.
Mas nada que uma selfie mostrando ilusória pronta ação que não resolva.
Uma boa assessoria encobre tudo. (Portalaz/Direto da Redação)