Estava um tanto difícil de acreditar em um estádio para 25 mil
pessoas, quadras de tênis, piscinas olímpicas, tudo isso no meio de um
bairro onde falta até mesmo água para os moradores. Ruas sem calçamento,
e nenhuma via de acesso importante que leva ao centro da cidade. A Vila
Olímpica de Parnaíba está cada dia dando indícios que pode ficar mesmo
só no papel, e virar mais ‘defunto’ do enorme cemitério de obras
inacabadas no Piauí.
pessoas, quadras de tênis, piscinas olímpicas, tudo isso no meio de um
bairro onde falta até mesmo água para os moradores. Ruas sem calçamento,
e nenhuma via de acesso importante que leva ao centro da cidade. A Vila
Olímpica de Parnaíba está cada dia dando indícios que pode ficar mesmo
só no papel, e virar mais ‘defunto’ do enorme cemitério de obras
inacabadas no Piauí.
Projetada para receber seleções que vão
participar da Copa do Mundo no Brasil em 2014, a Vila Olímpica serviria
como espaço para treino dos atletas, bem como lugar de alojamento para
os jogadores. E talvez, serviria ainda como local de treino a atletas de
alto rendimento nas Olimpíadas do Brasil.
participar da Copa do Mundo no Brasil em 2014, a Vila Olímpica serviria
como espaço para treino dos atletas, bem como lugar de alojamento para
os jogadores. E talvez, serviria ainda como local de treino a atletas de
alto rendimento nas Olimpíadas do Brasil.
Mas o canteiro de obras está parado há pelo menos um ano, como informou o vigia que trabalha no local, à reportagem do 180graus.
O portão está trancado com arames, e não tivemos acesso à parte interna
do lugar, mas de longe é possível ver o abandono. Recentemente, uma
auditoria do Tribunal de Contas da União pediu que a Caixa Econômica
Federal e o Ministério dos Esportes suspendessem os repasses da obra, já
que a cidade não possui viabilidade técnica e nem socioeconômica para
abrigar a Vila Olímpica.
O portão está trancado com arames, e não tivemos acesso à parte interna
do lugar, mas de longe é possível ver o abandono. Recentemente, uma
auditoria do Tribunal de Contas da União pediu que a Caixa Econômica
Federal e o Ministério dos Esportes suspendessem os repasses da obra, já
que a cidade não possui viabilidade técnica e nem socioeconômica para
abrigar a Vila Olímpica.
E não tem mesmo. Primeiro: como os
atletas chegariam à cidade se o aeroporto de Parnaíba até hoje não
recebe voos comerciais; Segundo: como ter acesso à vila se as ruas dos
bairro Raul Bacelar, que é residencial do Minha Casa Minha Vida, estão
grande parte sem calçamento adequado, isso quando há calçamento;
Terceiro: como manter uma estrutura tão grande funcionando, se falta
água até mesmo para os moradores, imagina para manter o lugar.
atletas chegariam à cidade se o aeroporto de Parnaíba até hoje não
recebe voos comerciais; Segundo: como ter acesso à vila se as ruas dos
bairro Raul Bacelar, que é residencial do Minha Casa Minha Vida, estão
grande parte sem calçamento adequado, isso quando há calçamento;
Terceiro: como manter uma estrutura tão grande funcionando, se falta
água até mesmo para os moradores, imagina para manter o lugar.
A Fundespi garante que a obra vai continuar, mas sem o pomposo estádio.
Que apesar de pequeno, é grande para o lugar. Em entrevista recente, o
presidente da Fundação dos Esportes do Piauí, Marcos Aurélio Sampaio,
afirmou que não entendia o embargo do TCU, e que este estudo de
viabilidade técnica deveria ter sido feito antes do início das obras.
Para ele, a paralisação da obra no estado atual seria oneroso ao estado,
já que parte da estrutura foi feita.
Que apesar de pequeno, é grande para o lugar. Em entrevista recente, o
presidente da Fundação dos Esportes do Piauí, Marcos Aurélio Sampaio,
afirmou que não entendia o embargo do TCU, e que este estudo de
viabilidade técnica deveria ter sido feito antes do início das obras.
Para ele, a paralisação da obra no estado atual seria oneroso ao estado,
já que parte da estrutura foi feita.
RESIDENCIAL ESTÁ SENDO ABANDONADO
Para muitos o
desenvolvimento viria com a chegada da Vila Olímpica, mas foi justamente
por falta de estrutura que a obra está sendo paralisada. Enquanto isso,
os moradores do Raul Bacelar estão abandonando suas casas. A violência,
falta de iluminação pública, de água com qualidade, e principalmente, a
falta de limpeza e estrutura está quase que obrigando os moradores a
deixar a área. Nos muros, anúncios de venda e até mesmo casas
completamente abandonadas.
Com aspecto de abandono, casas do residencial estão sendo vendidas ou abandonadas
(REPÓRTERES: Apoliana Oliveira e Fábio Carvalho)