O Partido dos Trabalhadores gastou, em suas eleições setoriais, que mobilizaram 131 mil votantes, o equivalente a 14% do valor gasto pelo PSDB nas prévias para a escolha do seu candidato a presidente, que mobilizou apenas 44 mil filiados.
Apesar dos valores diferentes, ambos os partidos se utilizaram o Fundo Partidário, extraído do bolso dos pagadores de impostos, para gastar sem qualquer controle.
A revelação dos gastos dos partidos em votações nacionais é do jornalista Pedro Campos, em reportagem para o Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes, que apurou todos os detalhes envolvendo os custos de ambos os eventos.
O PSDB gastou R$1,3 milhão contratando a Faurgs (Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul) para elaboração do sistema eleitoral em suas prévias, incluindo o desenvolvimento de aplicativo de votação.
O PT pagou R$168 mil à empresa ODF (Organizações do Futuro), ligada à Universidade de Brasília (UnB) e mais R$15 mil pelos disparos de e-mails e SMS, totalizando R$183 mil, equivalentes a 14% dos gastos tucanos.
Em suas prévias, organizadas pela direção nacional do partido, o PSDB escolheu João Doria, governador de São Paulo, como seu candidato a presidente da República, mas o elevado valor do contrato não evitou o “mico” de o aplicativo não funcionar
Já o PT, escolheu os filiados que vão liderar a elaboração de propostas da sigla para os diversos setores, como segurança, economia etc.