Wilson Martins viaja e governo navega a deriva

Enquanto o governador Wilson Martins está em São Paulo seu governo está a deriva em meio a protestos dos delegados, professores e estudantes da UESPI, trabalhadores da educação, metrô fora dos trilhos, descontentamento de policiais e bombeiros. Para piorar o karnak encontrava-se hoje pela manhã praticamente vazio. 
Martins já confessou a jornalistas que nunca pensou que fosse tão difícil ser governador. Seu drama é fruto da trajetória como administrador público, atuação parlamentar e, principalmente sua existência social.
Como administrador público geriu a Fundação Municipal de Saúde de Teresina na era Wall Ferraz. Como gestor, a principal evidência de sua atuação, foi quando travou uma queda de braço com a deputada petista Francisca Trindade, na época, contemporânea de Martins na Alepi. Ela o acusou de práticas de irregularidades na fundação e este articulou uma cassação da deputada não obtendo êxito.
Martins filiado ao PSDB, líderou o governo Mão Santa (PMDB), sendo um dos principais articuladores, inclusive com tempo suficente e, de forma competente, estruturar o PSDB junto a 35 prefeitos municipais.
Os tucanos, liderados por Firmino Filho, prefeito da capital, nunca passaram seus domínios além de Teresina. Wilson foi mais longe e conseguiu graças ao seu trabalho e determinação e, sobretudo, ao apoio que teve no governo Mão santa, arrebanhar uma rede de dissidentes do PFL e PMDB. 
Esse trabalho lhe fortaleceu a ponto de migrar mais adiante do PSDB para o PSB e ocupar uma das secretarias mais importantes do governo Wellington Dias em 2004, de porteira fechada, a de desenvolvimento rural. O resto você já sabe, ou seja, os desdobramentos, até chegar a cadeira de governador.Acessepiaui

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