No ano eleitoral, gestores municipais deixam choradeira por recursos de lado e focam em suas reeleições ou na de seus sucessores.
Com a chegada de 2024, não veremos mais prefeitos chorando por falta de recursos. Em ano eleitoral, a crise tão alegada pelos gestores municipais sempre costuma acabar. É um roteiro que já conhecemos.
Nos três primeiros anos a choradeira é grande, mas no último, sobretudo para os que vão disputar reeleição ou emplacar algum candidato aliado como sucessor, as facilidades começam a aparecer.
É sempre no ano eleitoral que as atrações dos festejos da cidade são as melhores e mais caras. É no ano eleitoral que algumas promessas que não foram cumpridas nos três primeiros anos saem do papel.
Também é no quarto ano da gestão que abre-se espaço para novos comissionados, novos terceirizados. Ninguém é recusado e as prefeituras viram “coração de mãe”, onde, diz o ditado, sempre cabe mais um.
Tem prefeito que passa três anos viajando demasiadamente para a capital, sob a capenga alegação de que está “em busca de recursos e obras” para o seu município. Já no quarto ano, o sujeito fica mais presente na cidade.
Em 2024, surge a outra face dos prefeitos. Ne ano as prefeituras ficam prósperas e ninguém vai ver os prefeitos de pires na mão. (Gustavo Almeida)