Esta “briga de foice no escuro” pela presidência da Assembleia Legislativa do Estado Eleição domingo), onde deputados descaradamente negociam votos por cargos no governo e outras benesses, transporta-nos a um passado recente, quando era possível mais de uma chapa disputar da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Parnaíba. Naquele tempo quem era da Mesa ganhava mais, tinha mordomias.
Fatos interessantes aconteciam. Por exemplo: candidato a presidente terminava não votando em si próprio, porque negociava apoio ao concorrente em troca de favores e cargos. Há o caso do ex-vereador José Maria Gomes (o professor Boca), que foi candidato a presidente e não votou nele mesmo, apoiando o candidato do prefeito de então, Moraes Sousa Filho;
Há o caso em que a eleição foi terminar na delegacia. E a vereadora Fátima Veras, que nem candidata era, virou presidente, eleita de última hora.
E o mais hilário: tinha vereador tão venal que, depois de negociar voto com um grupo terminava traindo e negociando com um outro. Por isso, para que ele não traísse, era levado e “preso” em local ermo, para que não traísse. Esse vereador ainda tem mandato.
Estão aí vivos, que lembram desta época: ex-vereador Zé Lima, vereador Geraldinho, vereador Gerivaldo, dentre outros.