AGESPISA tortura moradores da Barra Grande

A Barra Grande, no município de Cajueiro da Praia, indubitavelmente é um local dos mais paradisíacos desses nossos 66 quilômetros de litoral. A mídia nacional destaca. O turista internacional visita. E o governo do Estado, que faz para incentivar as iniciativas que por lá acontecem?!

A questão do fornecimento de água de qualidade é um dos grandes problemas que ainda afligem aquela população, apesar do “otimismo” que a mídia governamental divulga, dizendo que o problema foi ou está sendo superado.
Publico abaixo, parte de uma correspondência que me foi entregue por um familiar que lá reside: “(…) Já fazem vários dias que a água que percorre as torneiras dos usuários da Agespisa chega pela manhã e não dura muito tempo. O produto é de péssima qualidade, mais parecendo “suco de buriti” (veja a foto). A maioria das pessoas só utiliza a água para molhar plantas e outras, para o banheiro.
No fundo dos depósitos onde ocasionalmente se guarda água, fica só lama e piçarra. Nossas caixas d`água têm que serem lavadas com frequência, maior que a habitual.
Pessoas mais pobres, que não podem consumir água mineral ou que não podem transportar água de Parnaíba para beber, são obrigadas a consumirem a água que a empresa do governo nos oferece, correndo riscos de contraírem doenças como diarréia, vômitos, vermes e outras.
Um outro problema que nos incomoda são as contas a pagar: as últimas que chegaram para os moradores da região de Barrinha foram entregues dia 17 de junho, sendo que o vencimento tinha ocorrido dia 16.E ameaçam:”Se não pagarem, corta-se”. E os valores são bem altos para a péssima qualidade do produto, já que a maioria da população daqui  é de baixa renda, algumas sobrevivendo apenas da pesca e lavoura.
A média do preço mínimo cobrado seria de 18 reais, porém, eles cobram entre 70 e 80. O que fazer?A quem recorrer?
Desde que a Agespisa aqui se instalou já aconteceram algumas reuniões com pessoas ligadas ao governo do Estado, que já conhecem a “qualidade” do suco de buriti que eles nos fornecem. Até agor anada foi resolvido. Por isso estamos recorrendo aos meios de comunicação, para que interfiram a nossa favor, junto ao governo estadual”.
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