Aluguel de prédios vazios sangra recursos federais

Sede da Advocacia-Geral da União (AGU). Foto: Divulgação AGU

A Bolsa de Valores caiu e o dólar disparou após a Câmara apontar a saída para garantir a merreca adicional de R$100 ao Auxílio Brasil, um Bolsa Família ampliado, de R$400. Enquanto se discutia “de onde tirar” o dinheiro para isso, o governo federal nem sequer ameaçou estancar a sangria bilionária de aluguéis de prédios gigantes, luxuosos… e vazios há quase dois anos. São os casos da Defensoria Pública, Advocacia Geral da União (AGU) ou Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN).

Nosso bolso

Só um prédio da AGU custa ao pagador de impostos brasileiro R$1,5 milhão por mês. Seus espaços vazios denunciam o desperdício.

Há dois anos

Fonte do governo confirma que há mais de 20 prédios de órgãos federais com ocupação inferior a 20%. Mas os aluguéis milionários continuam.

Desperdício

“Só a economia da estrutura sem uso da AGU atualmente pagaria o valor extra do Auxílio para 1 milhão de pessoas”, diz um advogado da União.

Pode isso?

A PGFN faz parte da AGU, mas funcionam em prédios distintos caros e vazios, torrando o dinheiro público que faz falta em programas sociais.(cláudio Humberto)

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