Após ficarem três dias presos, envolvidos em desvio no Governo Rafael Fonteles são soltos

Bruno Santos Leal Campos e Nemesio Martins de Castro Neto, presos na Operação OMNI, deflagrada pela Polícia Federal na terça-feira passada, dia 30 de setembro, foram soltos, nesta sexta-feira (03/10).

Após apenas três dias presos, Bruno Santos e Nemesio Martins conseguiram, através de seus advogados, as suas solturas através de uma decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).

Bruno Santos Leal Campos e Nemesio Martins de Castro Neto (Fotos: Reprodução)

Bruno e Nemesio são sócios na Big Data Health. Médico, Bruno é o administrador da empresa. O crime que estão envolvidos na Operação OMNI, segundo a PF, aponta para indícios de direcionamento e conluio em chamamento público da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (SESAPI) para contratação da Organização Social de Saúde (OSS).

O esquema coloca a empresa deles como responsável pela gestão de hospitais estaduais. Entre os crimes, há suspeita de superfaturamento, lavagem de dinheiro, conflito de interesses e falsidade ideológica em contratos milionários, incluindo o fornecimento de software de gestão em saúde, são alguns dos crimes investigados.

Bruno seria o que mais tem uma certa proximidade do governador Rafael Fonteles (PT). Vice-presidente do LIDE Piauí (Grupo de Líderes Empresariais), ele faz parte da equipe de dirigentes do Atlético Piauiense, time que é comumente atribuído como sendo do governador. De acordo com a PF, ele e Nemesio criavam empresas e faziam chamamentos públicos já direcionados, favorecendo sempre os mesmos grupos, enquanto recursos públicos eram canalizados para contas privadas.

OitoMeia buscou contato com advogados dos dois, mas ele não se pronunciou e retornou os contatos feitos por telefone celular. (Efrém Ribeiro)

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