Aprovação, corrupção e passividade

Dilma não fez absolutamente nada, com exceção de administrar conflitos e crises envolvendo ministros com corrupção, mas fecha o primeiro ano de sua gestão com índices de aprovação maiores do que o antecessor e padrinho Lula. Vá entender! Fazendo esforço e conjugando alguns fatores é possível, sim, entender.
Quando a economia vai bem, governo nenhum despenca. Ao lado disso, Dilma adotou um estilo próprio, que passa credibilidade e segurança. Não é dada à exposição midiática nem é espalhafatosa como Lula, que governou em cima do palanque.
Embora seis ministros tenham se envolvido com o que há de mais nocivo na gestão pública, como propina, superfaturamento e tráfico de influência, Dilma escapa de um julgamento mais duro da sociedade porque há uma compreensão muito clara de que puniu e faz uma faxina para se livrar dos corruptos.Ou seja, não há envolvimento dela com roubalheira. Com Dilma, a saúde melhorou? Não. Os preços dos remédios baixaram? Não. As estradas melhoraram? Não. O volume de obras cresceu no País? Não. O País está parado, só existe investimento no setor privado.
Mas, paciência! Tudo isso ocorre porque a sociedade está numa postura passiva, engessada, sem reagir aos desmandos, à roubalheira. Vem aí a reforma ministerial. Dilma vai montar uma equipe técnica? Nem pensar! Será forçada a aceitar os fichas sujas indicados pelos partidos da sua base.Magno Martins

Deixe uma resposta

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.