Indubitavelmente foi positiva atitude do vereador
Carlson Pessoa ao propor à Câmara Municipal a realização da audiência pública,
ocorrida na manhã desta quarta feira(21), para tratar da morte da Lagoa do
Portinho. O Poder Legislativo municipal não poderia se omitir, fez a sua parte, o que não fez a Assembleia Legislativa, silenciando diante de um problema tão grave que vem
sendo denunciado há tempos. E esse silêncio incomoda bastante, pois quem cala
consente e isso dá a exata dimensão do tamanho da preocupação dos políticos do
Piauí com relação ao turismo. “Qual a importância da Lagoa do
Portinho para o Estado?”- perguntou o empresário Paulo Henrique Neves.
Carlson Pessoa ao propor à Câmara Municipal a realização da audiência pública,
ocorrida na manhã desta quarta feira(21), para tratar da morte da Lagoa do
Portinho. O Poder Legislativo municipal não poderia se omitir, fez a sua parte, o que não fez a Assembleia Legislativa, silenciando diante de um problema tão grave que vem
sendo denunciado há tempos. E esse silêncio incomoda bastante, pois quem cala
consente e isso dá a exata dimensão do tamanho da preocupação dos políticos do
Piauí com relação ao turismo. “Qual a importância da Lagoa do
Portinho para o Estado?”- perguntou o empresário Paulo Henrique Neves.
Foi excelente a presença de técnicos da SEMAR –
Secretaria do Meio Ambiente e do IBAMA, para repetirem o que todo mundo já
sabe, ou seja, que desde 2007 tentam executar um programa de contenção das
dunas da Lagoa e até agora não passaram da elaboração de “uma metodologia para
desenvolver um trabalho bem técnico”.
Secretaria do Meio Ambiente e do IBAMA, para repetirem o que todo mundo já
sabe, ou seja, que desde 2007 tentam executar um programa de contenção das
dunas da Lagoa e até agora não passaram da elaboração de “uma metodologia para
desenvolver um trabalho bem técnico”.
“A Semar
está procurando compreender todos esses fenômenos que provocaram essa situação
atual da Lagoa do Portinho. No passado, já realizamos um trabalho de
preservação no local, que foi a contenção das dunas, onde pudemos aprofundar o
conhecimento sobre toda essa dinâmica que ocorre no litoral. Mas o nível da
água na lagos só retornará ao normal se as chuvas superarem as médias históricas”,
declarou o Superintendente de Meio Ambiente da Semar, Sr. Carlos Moura Fé.
está procurando compreender todos esses fenômenos que provocaram essa situação
atual da Lagoa do Portinho. No passado, já realizamos um trabalho de
preservação no local, que foi a contenção das dunas, onde pudemos aprofundar o
conhecimento sobre toda essa dinâmica que ocorre no litoral. Mas o nível da
água na lagos só retornará ao normal se as chuvas superarem as médias históricas”,
declarou o Superintendente de Meio Ambiente da Semar, Sr. Carlos Moura Fé.
Para o
vereador Carlson Pessoa, não só a falta de chuvas foi responsável pela seca da
lagoa, mas a ação direta de empreendimentos comerciais, seja na lavagem de
areia para uso na construção civil, ou no represamento das águas para criação
de peixes. Além de apontar algumas das causas do problema o Vereador foi
enfático e firme na proposição de ideias para revitalização do local.
vereador Carlson Pessoa, não só a falta de chuvas foi responsável pela seca da
lagoa, mas a ação direta de empreendimentos comerciais, seja na lavagem de
areia para uso na construção civil, ou no represamento das águas para criação
de peixes. Além de apontar algumas das causas do problema o Vereador foi
enfático e firme na proposição de ideias para revitalização do local.
O professor
historiador Diderot Mavignier lembrou que no ano 2.000 o então prefeito Moraes
Sousa Filho mandou realizar um estudo sobre a batimetria da lagoa, ação refeita
em 2005 pelo Instituto Histórico e naquele tempo já se constatava a redução do
volume de água. “Foram várias as ações que contribuíram para a situação atual
da lagoa. É importante termos mais atitude com as coisas da cidade”, destacou,
lembrando de memoráveis campanha aqui já realizada pela preservação das coisas
da Parnaíba.
historiador Diderot Mavignier lembrou que no ano 2.000 o então prefeito Moraes
Sousa Filho mandou realizar um estudo sobre a batimetria da lagoa, ação refeita
em 2005 pelo Instituto Histórico e naquele tempo já se constatava a redução do
volume de água. “Foram várias as ações que contribuíram para a situação atual
da lagoa. É importante termos mais atitude com as coisas da cidade”, destacou,
lembrando de memoráveis campanha aqui já realizada pela preservação das coisas
da Parnaíba.
O professor
Renato Santos Jr., que é da área de planejamento de gestão, disse que “o que
aconteceu na Lagoa foi a consequência de várias situações que foram ocorrendo e
não se deu muita atenção”. E sugeriu que se constitua um comitê
multidisciplinar, não muito grande, com técnicos preparados, para trabalhar
soluções criteriosas.
Renato Santos Jr., que é da área de planejamento de gestão, disse que “o que
aconteceu na Lagoa foi a consequência de várias situações que foram ocorrendo e
não se deu muita atenção”. E sugeriu que se constitua um comitê
multidisciplinar, não muito grande, com técnicos preparados, para trabalhar
soluções criteriosas.
Audiência em 2013 |
Em setembro
de 2013, por sugestão do vereador Marcos Foguinho, há mais de um ano portanto,
a Câmara Municipal já havia realizado outra audiência pública para discutir a situação de degradação
e assoreamento dos rios e lagos existentes no município, com foco
principalmente nas Lagoas do Portinho e do bairro Bebedouro. Naquela
ocasião a representante da SEMAR, bióloga Roseana
Galeno, colocou-se à disposição do Município para elaborar projetos e o
município poder captar recursos, juntos aos Ministérios. E sugeriu que fosse
restaurado o Conselho Municipal do Meio Ambiente, bem como criado um Fundo
Municipal do Meio Ambiente, “reativando todos os instrumentos possíveis
para o município poder captar recursos”. Muito do que foi dito naquela
ocasião ficou apenas na conversa. E agora, o assunto vai continuar na pauta dos
órgãos ambientais e autoridades ou vai cair no esquecimento, até o próximo
desastre ambiental?!
de 2013, por sugestão do vereador Marcos Foguinho, há mais de um ano portanto,
a Câmara Municipal já havia realizado outra audiência pública para discutir a situação de degradação
e assoreamento dos rios e lagos existentes no município, com foco
principalmente nas Lagoas do Portinho e do bairro Bebedouro. Naquela
ocasião a representante da SEMAR, bióloga Roseana
Galeno, colocou-se à disposição do Município para elaborar projetos e o
município poder captar recursos, juntos aos Ministérios. E sugeriu que fosse
restaurado o Conselho Municipal do Meio Ambiente, bem como criado um Fundo
Municipal do Meio Ambiente, “reativando todos os instrumentos possíveis
para o município poder captar recursos”. Muito do que foi dito naquela
ocasião ficou apenas na conversa. E agora, o assunto vai continuar na pauta dos
órgãos ambientais e autoridades ou vai cair no esquecimento, até o próximo
desastre ambiental?!
“Essa Audiência é uma resposta para a sociedade. Vamos cobrar do nosso Governador (Wellington Dias) as ações necessárias para a preservação da Lagoa. Mas temos que contar com a colaboração dos técnicos aqui presentes”. disso o deputado Hélio Carvalho.
Secretário Municipal do Meio Ambiente, Carlos Eduardo, presença também na audiência Pública: “De onde vem a madeira queimada nas padarias e nos espetinhos?“