O que o leitor vai ler abaixo é apenas parte de um recente comentário do jornalista J.R Guzzo, da revista Veja. É a mais pura verdade:
Dilma Roussef e seus ministros
“O primeiro governo de Dilma foi um espetáculo
praticamente sem intervalos de corrupção, incompetência coletiva e culto à
farsa. O Brasil teve um crescimento miserável nos últimos quatro anos, fracasso
para o qual não há desculpa. O melhor investimento possível, na média de 2011
para cá, foi o dólar, marca de todas as economias derrotadas; é o que há, em
matéria de subdesenvolvimento. A presidente se irrita quando os fatos indicam
que o Brasil é um país vira-lata – mas como governante ela insiste em fazer
tudo o que pode para garantir que continuemos exatamente assim. Sua ultima
contribuição é esse ministério. É como se Dilma, a exemplo do tenor vaiado que
ameaça a plateia(“esperem só o barítono”), estivesse dizendo: “ Vocês acham que
o meu primeiro governo foi ruim? Esperem só o segundo”.
praticamente sem intervalos de corrupção, incompetência coletiva e culto à
farsa. O Brasil teve um crescimento miserável nos últimos quatro anos, fracasso
para o qual não há desculpa. O melhor investimento possível, na média de 2011
para cá, foi o dólar, marca de todas as economias derrotadas; é o que há, em
matéria de subdesenvolvimento. A presidente se irrita quando os fatos indicam
que o Brasil é um país vira-lata – mas como governante ela insiste em fazer
tudo o que pode para garantir que continuemos exatamente assim. Sua ultima
contribuição é esse ministério. É como se Dilma, a exemplo do tenor vaiado que
ameaça a plateia(“esperem só o barítono”), estivesse dizendo: “ Vocês acham que
o meu primeiro governo foi ruim? Esperem só o segundo”.
Vai se ver a lista de novos ministros e quem esta lá? Ninguém
menos que Jader Barbalho, por exemplo. O nomeado é seu filho, mas nem Dilma
acredita nisso; o ministro é Jader
mesmo, ex-presidiário por denúncia de corrupção e gigante na história da treva
politica nacional. É a opção deliberada pelo deboche. Fica pior no Ministério
da Educação, responsável por lidar com o problema estratégico numero 1 do
Brasil. Entre os 200 milhões de brasileiros hoje vivos, é impossível, pela lei
das probabilidades, que não haja profissionais com competência para tirar a
educação brasileira da miséria em que está enterrada. Mas Dilma nomeia o
ex-governador Cid Gomes, do Ceará, um espetacular zé-ninguém na área. O que fez
esse Gomes, em toda a sua vida, que o tornasse capaz de ser promovido ao posto
de maior autoridade na educação brasileira? O que ele sabe, além de pedir
verba, gastar dinheiro e nomear amigos? O ponto de maior destaque na sua
biografia é ter fretado um jatinho, quando governador, para um passeio com a
sogra pela Europa. É o grande nome de Dilma para comandar a “Pátria Educadora”.
Mais funesto ainda é o caso do Ministério do Esporte. Às vésperas da Olimpíada
do Rio de Janeiro, Dilma veio com um pastor evangélico, certo George Hilton, de
certo PRB; ninguém, até agora, tinha ouvido falar nem de um nem de outro.
Quando ouviu, foi para saber que o homem responde a catorze processos na Justiça
e foi pego carregando caixas com 600 000 reais em dinheiro vivo, anos atrás, no
Aeroporto da Pampulha. Se isso não é insultar o publico, o que seria?
menos que Jader Barbalho, por exemplo. O nomeado é seu filho, mas nem Dilma
acredita nisso; o ministro é Jader
mesmo, ex-presidiário por denúncia de corrupção e gigante na história da treva
politica nacional. É a opção deliberada pelo deboche. Fica pior no Ministério
da Educação, responsável por lidar com o problema estratégico numero 1 do
Brasil. Entre os 200 milhões de brasileiros hoje vivos, é impossível, pela lei
das probabilidades, que não haja profissionais com competência para tirar a
educação brasileira da miséria em que está enterrada. Mas Dilma nomeia o
ex-governador Cid Gomes, do Ceará, um espetacular zé-ninguém na área. O que fez
esse Gomes, em toda a sua vida, que o tornasse capaz de ser promovido ao posto
de maior autoridade na educação brasileira? O que ele sabe, além de pedir
verba, gastar dinheiro e nomear amigos? O ponto de maior destaque na sua
biografia é ter fretado um jatinho, quando governador, para um passeio com a
sogra pela Europa. É o grande nome de Dilma para comandar a “Pátria Educadora”.
Mais funesto ainda é o caso do Ministério do Esporte. Às vésperas da Olimpíada
do Rio de Janeiro, Dilma veio com um pastor evangélico, certo George Hilton, de
certo PRB; ninguém, até agora, tinha ouvido falar nem de um nem de outro.
Quando ouviu, foi para saber que o homem responde a catorze processos na Justiça
e foi pego carregando caixas com 600 000 reais em dinheiro vivo, anos atrás, no
Aeroporto da Pampulha. Se isso não é insultar o publico, o que seria?
O Ministério dos Transportes (orçamento: 20 bilhões de
reais) foi doado a um cidadão que até outro dia morava na Penitenciaria da
Papuda, cumprindo sentença por corrupção – o ex-deputado Valdemar “Boy” Costa,
que colocou no cargo Antônio Rodrigues, réu em ação penal por improbabilidade.
Ressuscitou para a Cultura um perdedor comprado, Juca Ferreira. “ A população
brasileira não tem ideia dos desmandos que esse senhor promoveu à frente da
cultura brasileira”, disse dele a senadora Marta Suplicy, do PT – sim, Marta, não a “mídia de direita”.
reais) foi doado a um cidadão que até outro dia morava na Penitenciaria da
Papuda, cumprindo sentença por corrupção – o ex-deputado Valdemar “Boy” Costa,
que colocou no cargo Antônio Rodrigues, réu em ação penal por improbabilidade.
Ressuscitou para a Cultura um perdedor comprado, Juca Ferreira. “ A população
brasileira não tem ideia dos desmandos que esse senhor promoveu à frente da
cultura brasileira”, disse dele a senadora Marta Suplicy, do PT – sim, Marta, não a “mídia de direita”.
A presidente Dilma, há muitos anos, fez uma viagem para
fora do Brasil, e provavelmente para fora do planeta Terra, ao confinar a si próprio
na capsula segura do Planalto. Quando a policia estourar a próxima central de
roubalheira em seu governo, dirá que ficou “estarrecida” – e continuará
convicta de que não tem culpa de nada. Ao permitir a entrada franca do crime
organizado em seu ministério, Dilma, mais uma vez, torna muito difícil a
posição de quem se esforça para ter alguma simpatia por ela”.
fora do Brasil, e provavelmente para fora do planeta Terra, ao confinar a si próprio
na capsula segura do Planalto. Quando a policia estourar a próxima central de
roubalheira em seu governo, dirá que ficou “estarrecida” – e continuará
convicta de que não tem culpa de nada. Ao permitir a entrada franca do crime
organizado em seu ministério, Dilma, mais uma vez, torna muito difícil a
posição de quem se esforça para ter alguma simpatia por ela”.