“O real sentido da palavra
heroína não remete a alguém com poderes sobrenaturais que surge à noite para
salvar a cidade das garras de algum ser malvado. A verdadeira heroína é a que
foi vencendo obstáculos à medida que surgiram os obstáculos. O seu trabalho
consiste em algo mais difícil do que capturar o delinqüente mais procurado. O
seu objetivo máximo é aquele que melhor sabe fazer: educar o ser humano e dar
amor. O sexo feminino é a principal fonte de subsistência, pois não apenas
concebe uma criatura em seu ventre, mas a conserva, deixa-a crescer em seu
interior, sempre consciente de que o que está dentro dela é um milagre que irá
mudar a sua existência. Assim é como a mulher se torna mãe, não apenas
potencialmente, mas dando início ao ato da maternidade. Uma mãe não se separa
do seu filho até que este seja capaz de se virar por conta própria e, quando
chega esse momento, aquele ser maravilhoso trará impresso o selo de quem o
educou e o levou pelos caminhos da melhor educação. Na grande maioria das
vezes, aclamamos ilustres
personagensda
história por suas grandes obras, por suas idéias, pela sua maneira de mudar
o mundo
por meio de sua luta. Poucas são as pessoas que param e se aprofundam em tal
admiração e se dão conta de que os maiores filósofos, cientistas e escritores
tiveram mãe. Uma mulher ao seu lado, sempre velando pelo seu bem e mantendo-os
em suas entranhas. Alguém que foi capaz de os ver crescer até onde foi possível
e até que seus olhos estivessem cansados. No fim das contas, foi uma mãe quem
deu o impulso para que um grande pensador contribuísse com suas idéias e
invenções, desde os pré-socráticos aos intelectuais mais próximos a este
século. Você, que é mãe, tem uma grande oportunidade de formar um líder. Deve
se sentir privilegiada e orgulhosa, pois foi entregue a você a ocasião
perfeita de impulsionar
heróis para a sociedade. Você, condutora de cada passo, educadora do futuro,
heroína oculta”.