Brasil, o país da gambiarra

      Desde o princípio dos tempos brasileiros, quando aqui aportou Cabral, aprendemos um péssimo hábito que macula nossa imagem e pior, provoca prejuízos financeiros e vítimas.
Estamos falando do maldito ‘JEITINHO BRASILEIRO’, ou da gambiarra institucionalizada.
Temos o puxadinho na construção, feito com as mãos inábeis para evitar gastos e fugir da burocracia dos alvarás.
     Temos os tapa-buracos a cada pingo d’agua, ao invés de concretar nossas principais avenidas com um custo maior mas durabilidade que, ao longo do tempo, compensa o investimento. E toma “farofinha” em cima do buraco.
    Temos o carro em cima da calçada, o esperto estacionando no lugar da vaga de deficiente, o outro que senta a pua pelo acostamento quando a estrada está congestionada.
Agora, mais uma prova do ‘JEITINHO, GAMBIARRA, IMPROVISO’ tão enaltecido pelos brazucas que teimam em levar isso como elogio:
    Tornozeleira não impede fugas e RJ suspende uso no regime semi-aberto
Em SP, 226 detentos rompem tornozeleira e autoridades admitem falhas.
Especialistas criticam alta evasão de monitorados, que chega 32% no Rio
    Apontada pela presidente Dilma Rousseff como uma medida para ajudar a “desafogar os presídios”, a tornozeleira eletrônica não conseguiu impedir a fuga de presos, segundo dados informados ao G1 pelos governos de Rio de Janeiro e São Paulo, estados brasileiros onde o sistema já está implantado.
    Especialistas e autoridades admitiram que a evasão de detentos monitorados ocorre porque o sistema tem falhas, entre elas a facilidade de retirada da tornozeleira. Ainda em relação à tecnologia, são apontados problemas com o sinal, tipo de equipamento e rastreamento. No âmbito administrativo, especialistas dizem que é preciso melhorar a resposta policial ao rompimento da tornozeleira e também fazer uma seleção mais rigorosa dos beneficiados.
     E assim caminhamos. Vamos improvisar para a Copa do Mundo, vamos dar um jeitinho até as Olimpíadas e Deus é brasileiro.
Até quando?(Zé Nello)

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