Por:Dom Severino
Três fatores contribuíram para o definhamento, desidratação da candidatura do ex-prefeito da Parnaíba, ex-deputado estadual, ex-governador (duas vezes) e ex-senador Mão Santa: Primeiro, a declaração de bens desse político. Pasmem! Mão Santa só possui bens no valor de R$ 29 mil reais. Isso quer dizer que esse é mais pobre do que o seu secretário Francisco Jurity. Segundo, os seus adversários ficarem batendo insistentemente na tecla do parentesco entre o candidato ao governo do estado do Piauí pelo Partido Social Cristão (PSC) e o governador Zé Filho, o que sugere que Mão Santa é uma força auxiliar do seu sobrinho. Terceiro, a escolha de um vice que agrega nenhum valor a sua candidatura.
Mão Santa vinha crescendo nas pesquisas e poderia até surpreender os seus adversários, indo para o segundo turno. Mas, a partir da sua declaração de bens à justiça eleitoral, o eleitor descobriu que o santo tem os pés de barro e o rei está nu. Num, com as suas histórias engraçadas e hilárias.
Na mais recente pesquisa Mão Santa já esteve na rente do seu sobrinho, apareceu com minguados 9% das intenções de votos, o que revela uma queda bastante acentuada de um candidato, que repito, poderia surpreender.