Diversos

Alguns candidatos a vereador de Parnaíba se apresentavam no horário do programa eleitoral da TV dizendo-se “incentivadores da cultura”, pelo fato de oferecerem, no período de carnaval e dos festejos juninos, algum tipo de ajuda financeira para os grupos folclóricos da simpatia deles.
Só que esse “incentivo” exigia retorno: votos. Agora, passadas as eleições, informa-se que, como a votação deles não foi a esperada, eles j´ateriam dito que esse não não darão o mesmo “incentivo”, por se sentirem traídos.
CULTURA É SÓ ISSO?
Parnaíba é,talvez, a única cidade do mundo onde a cultura se restringe a carnaval e festas juninas. Que falta não faz uma Fundação Municipal de Cultura (viu, Florentino?), nos moldes da Fundação Monsenhor Chaves, de Teresina, para ir além disso, proporcionando, inclusive, a edição de livros e as produções musicais de nossos artistas!

A propósito, quanto tempo não faz que a APAL – Academia Parnaibana de Letras, não espera a “ajuda” da prefeitura para publicar o Almanaque da Parnaíba?!
Parnaíba precisa, sim, de uma Fundação Cultural, porque a Fundac– Fundação Cultura do Piaui, hoje é mero cabide de empregos, além de mais, suas ações sempre se restringiram à capital.

O Piauí, conquanto suas lideranças arrotem, principalmente nas campanhas eleitorais, que desfrutam de largo prestígio em Brasília, vive de empréstimos. Ontem, a Assembleia Legislativa aprovou mais uma autorização para o governador Wilson Martins contrair novos empréstimos, no valor de R$ 850 milhões, junto ao Banco do Brasil e ao BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social).

 Em reunião de peemedebistas, anteontem, – conta Vera Magalhães naFolha de hoje – o vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, relatou que perguntou a um eleitor em quem votaria para presidente em 2014 e ele disse que seria ‘naquele da capa preta’, se referindo a Joaquim Barbosa.

                       
                          Praça da Santa Casa: Placas indicativos na copa das árvores

Para quem já chegou a ser o maior partido político do Brasil e, pelo fato de não disputar eleições presidenciais ultimamente, satisfazendo-se apenas e tão somente com alguns cargos no governo, o PMDB segue a largos passos para o mesmo destino do PFL, ou seja, para o seu fim. 
Ainda que no resto do Brasil tenha sido o partido que mais elegeu prefeitos na eleição deste ano, os números são irrisórios, tendo em vista o potencial do partido. No Piauí a situação chega a ser vergonhosa. E não é nenhum estranho que faz a pior avaliação da sigla e sim, o deputado e prefeito eleito de Picos, Kleber Eulálio, um tradicional peemedebista. A sua frase, após a eleição, mostra o forte sentimento indignação com o pífio desempenho da legenda em todo o Estado. Kleber chega a chamar o PMDB de partidozinho. 
A exemplo do Brasil, o que leva a essa situação no Piauí é também o fato de o partido ser caroneiro, nunca disputar eleição para governador e termina se contentando com migalhas de poder. O partido elegeu apenas 24 prefeitos – cidades pequenas – em todo o Piauí e na capital não pode nem dizer que elegeu o único vereador porque Luiz Lobão não seguiu a orientação partidária. Alberto Silva e Mão Santa, os últimos líderes estaduais do partido, tinham coragem de disputar eleições majoritárias empunhando a bandeira do partido. Hoje, este vazio se dá em função da falta de verdadeiros líderes porque os que existem administram projetos pessoais. 
Ou o partido muda radicalmente, ou no Piauí ele seguirá o mesmo caminho do PFL que, por outros motivos, teve um fim melancólico.
Por:Arimatéia Azevedo

                                           Deputado Federal Jean Wyllys