Diversos
Quando a velhice chegar….
Eu velho? Ih!!!Ainda falta muito para a velhice chegar…
Quanto medo sentimos desta simples palavra, talvez porque ela traga consigo a sensação de impotência diante do relógio disparado lá atrás, no ventre de nossas mães. A contagem que um dia fora progressiva se torna, agora, regressiva. É o tempo e suas histórias, contadas com lapsos de memória.
Ah! Esse tempo que insiste em correr vai trazendo a autoridade de conhecimento e levando de mansinho a energia, o vigor e até mesmo a crença no amor e nas pessoas.
É a velhice, ou melhor, a infância às avessas.Afinal, quem de nós não se lembra do tempo em que perguntávamos aos nossos pais várias vezes a mesma coisa e, apesar de estarmos sendo chatos, ainda ouvíamos que éramos uma “gracinha”.
Fomos crescendo, priorizando perguntas, articulando respostas, lutando pela vida e, de repente, não nos demos conta de que o nosso passado continua presente e toma forma no comportamento de nossos idosos: nossos avós, pais, tios, que nos carregaram no colo, nos ampararam na queda e vibraram com nossas conquistas, agora fazem três, quatro vezes a mesma pergunta e por isso são considerados “gagás”.
Entre a vaga lembrança que eles começam a demonstrar, pela perda maciça de células nervosas (durante toda a vida perdemos, diariamente, uma média de 50 a 100 neurônios) está a falta de afeto, de respeito, compreensão, e, sobretudo, de consideração por parte da própria família.
O pior é que esta perda é cientificamente comprovada e não podemos alterá-la logo.Um dia nos encontraremos com o nosso algoz e do qual nem cirurgia plástica, nem maquiagem poderão nos livrar: a velhice!
O que me pergunto é: o que faremos, ou melhor, o que farão conosco quanto este tempo chegar? Aceitaremos ser tratados como entulhos?Teremos que ser as babás de nossos netos, bisnetos, noras e genros, para termos um lugar para ficar? Ou para os velhos, que precisam de cuidados, o melhor é colocá-lo num asilo? Qual será o preço da nossa negligência e omissão?
O dinheiro nunca substituiu o afeto; um teto não significa um lar e, cuidado, carinho, não é só dar banhos e remédios; é não excluir o idoso do seio familiar como se fosse possível excluir de nossas vidas a nossa própria origem.
É uma vergonha precisarmos de um Estatuto do Idoso que garanta o direito à vida, a quem nos trouxe a ela. Mas, talvez, seja o remédio amargo que tenhamos que tomar. E se assim tem que ser, particularmente espero que seja um remédio o eficaz.
(*) Osíria Fernandes
Dois bilhões de Lula
Um leitor do Blog do Claudio Humberto publica hoje na “bronca geral” um comentário deveras interessante, sobre a fortuna que o ex-presidente Lula conseguiu amealhar nesses 8 anos de presidente:
Bolsa palestra
A esculhambação das aposentadorias
Haddad tenta explicar porque tomou pau de novo no enem
– à Internet;
– à estrutura;
– ao aplicativo.
Por Reinaldo Azevedo
Sem delongas

A Secretaria de Comunicação divulgou nota ontem informando que o governador Wilson Martins aceitou pela manhã o pedido de exoneração do diretor-geral do Instituto de Assistência Técnica de Extensão Rural (Emater), Chico Filho. Como se sabe, o auxiliar do governador foi preso na quarta-feira pela Polícia Federal, por determinação da Justiça Federal, sob a acusação de estar envolvido num esquema de desvio de recursos públicos quando foi prefeito de Uruçuí.
Quando tomou conhecimento da “Operação Geleira”, o governador estava em Brasília. E abordou a questão com muitos rodeios, alegando, em resumo, que era prudente aguardar o desfecho do caso. A nota divulgada ontem deixou claro, avalio, que, se o ex-deputado e ex-prefeito Chico Filho não pede para sair do governo, ele sairia da prisão direto para seu cargo no Emater.
O governador Wilson Martins perdeu uma chance de ouro de mostrar a força de seu pulso e a firmeza de seu governo. Sua atitude deveria ser a de antecipar-se ao pedido do presidente da Emater e exonerá-lo sem delongas, para deixar patente que não será tão leniente com os desmandos na administração pública quanto foi o seu antecessor.
Diante do que houve, porém, não será surpresa se o governador convidar para o lugar de seu aliado Chico Filho o seu irmão gêmeo e sósia, Zé Nordeste, prefeito de Canavieira, ou qualquer outro nome que ele venha a indicar. Francamente!
autor -Zozimo Tavares
Câmara de Enfrentamento ao Crack será instalada nesta sexta

Cem dias de perdão
É tradição conceder aos novos governantes 100 dias de graça até que eles se ajeitem na cadeira e consigam mexer os seus próprios pauzinhos.Nesses 100 dias, espreita-se, prescruta-se, ensaia-se e costuma-se anistiar os novatos, mesmo quando não estão batendo um bolão.
Imprensa Nacional repercute caso das pensões no Piauí
Segundo informações da Procuradoria, a viúva do ex-governador Alberto Silva, Florisa Silva, requereu a pensão da pensão, e foi negada prontamente em parecer do procurador.
Novo estilo
Governo e ONG estimulam geração de renda no litoral
Prefeito não foi eleito para roubar
Piauí, chega de esperar pelo cacique político de plantão
*Francisco das Chagas Mourão Filho
Há décadas, pelo menos três, ouço a classe política piauiense falar em projetos de desenvolvimento para o nosso Estado. Entra governo, sai governo e continuamos a ler nos jornais que “talvez o governo atrase o pagamento do funcionalismo público”. A pergunta é: até quando nos depararemos com estas manchetes? Até quando o servidor e os empresários piauienses ficarão à mercê de governos? Até quando a folha de pagamento do Estado será motivo de notícia nas rádios de Teresina?
O Brasil cresceu muito nos últimos dez anos. O governo Lula foi sábio ao continuar a política econômica do governo Fernado Henrique Cardoso (1995-2002). O País inteiro vive um momento muito bom, de crescimento econômico, oportunidades de emprego surgindo com bastante intensidade em várias regiões.
Mas, e o Piauí? Será que estamos inseridos nesse contexto ou, mais uma vez, vamos ficar vendo o País desfrutar desse momento e não tiraremos proveito? O governo Wellington Dias surgiu como uma esperança para o Estado, mas o que se viu ao final dos seus quase oito anos de mandato foi um Estado ainda totalmente dependente de recursos federais.
Aliás, a total ausência de projetos que tirassem o Piauí dessa situação foi criticada pelo próprio presidente Lula, ao passar um pito público no governador numa cerimônia oficial, enquanto víamos Ceará, Pernambuco e Maranhão serem contemplados com investimentos bilionários em refinarias e portos. Enquanto isso, ainda discutimos quando serão finalizadas as eclusas de Boa Esperança, os famosos Platôs de Guadalupe e o já antológico Porto de Luís Correia.
Agora surge o governador Wilson Martins falando em “projetos estruturantes” e “choque de gestão” na administração estadual. Nota-se perfeitamente o governador bem intencionado, mas esse desenvolvimento do Piauí não será possível sem o apoio de todos os setores, da administração pública ao empreendedor.
E qual a razão disso? O empreendedor é um indivíduo que busca oportunidades, planeja, executa, corre riscos, mas sabe que, ao final, os resultados virão. Esse tema já é bastante discutido em países europeus e nos Estados Unidos, mas somente por volta dos anos 1990 chegou ao Brasil. Até porque, nos anos 1980, vivíamos uma situação falimentar, com o País deixando de honrar compromissos internacionais. Ou seja, era um momento difícil para empreender.
Agora, a situação é completamente diferente: o pais está crescendo, há crédito na praça e as pessoas estão partindo para montar seus próprios negócios. E é por aí que passa o desenvolvimento do Piauí. Claro que o Governo Federal e o Congresso Nacional precisam ajudar o País com uma reforma tributária urgente, que resolva o problema da carga tributária, que tem reprimido qualquer ação empreendedora.
Outro problema a ser discutido no Congresso é a flexibilização das leis trabalhistas. Não falo em retirar direitos dos trabalhadores, já tão achacados em nosso País, mas em discutir-se uma nova realidade trabalhista para o Brasil, a fim de adequar-se ao momento que vivemos.
Chega de esperarmos pelo cacique político, pelo velho contracheque em troca de votos, pela ação única dos poderes públicos. Passou da hora de agirmos, Piauí.
Iapep, o problema

O novo presidente do Iapep, Flávio Nogueira, está às voltas com uma situação grave e séria, que precisa ser urgentemente enfrentada, se de fato ele quiser resolver o problema central do órgão que passará a comandar a partir de fevereiro. As contas de cada mês sempre fecham no vermelho porque os recursos obtidos através dos descontos dos servidores públicos estaduais, não são repassados para a autarquia, ficando retidos na conta única da Secretaria de Fazenda. Em números, o Plamta, por exemplo, arrecada em torno de R$ 7,5 milhões mensais e gasta mais de R$ 6 milhões somente com despesas de órteses, próteses, internações e cirurgias. Como o dinheiro não fica na conta do Iapep, os atrasos nos pagamentos dos procedimentos são constantes e os usuários são obrigados a conviver com os maus tratos e má vontade de médicos e hospitais ao atendê-los. Uma fonte da área médica informou à coluna que existem muitos abusos praticados por profissionais gananciosos que chegam a colocar até 20‘molas’ em uma única cirurgia de crânio. Sabendo-se que o preço de cada uma das tais molas (uma espécie de válvula que é colocada no cérebro) é R$ 6 mil, uma cirurgia chega a custar a astronômica quantia de R$ 120 mil. Não custa lembrar que o SUS paga, pela mesma cirurgia, módicos R$ 1 mil, em nada justificando que o Plamta pague seis vezes mais caro que o Governo Federal e quase três vezes o que pagam os planos privados. Some-se a este tipo de sangria, a indústria de liminares que obrigam o plano a quebrar as carências e autorizar tratamentos caríssimos, ainda não homologados, havendo decisões que fizeram o plano pagar tratamento quimioterápico experimental específico para casos de câncer de ovário, só que o beneficiado era homem. Deste jeito fica difícil imaginar uma solução em curto prazo. Mas se não for para fazer apenas política eleitoreira a nova gestão do Iapep pode mudar esse estado de coisa. Pode sim.
Fonte- Portalaz (Arimatea Azevedo)
Câmara Municipal: a galinha dos ovos de ouro

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