O deputado federal Assis Carvalho (PT) protocolou um pedido junto à presidência da Câmara Federal solicitando a mudança de seu nome. Passa a ser Assis Carvalho Lula da Silva.
É uma forma de homenagear o ex-presidente. E a mudança foi acertada entre todos os deputados federais filiados ao Partido dos Trabalhadores. Nesta quarta-feira (11/04), pela manhã, Assis me encaminhou a seguinte nota:
“Fiz o pedido à Câmara dos Deputados para que altere o meu nome parlamentar no painel. Para esta batalha que estamos agora, passo a me chamar ASSIS CARVALHO LULA.
Este nome foi adotado para mostrar que não adianta prender Lula, pois existem milhões de Lula espalhados pelo Brasil inteiro. E todo dia, essas pessoas farão a luta para restabelecer a democracia e a justiça.
Este nome é para que permaneça viva em todas as memórias a injustiça que está sendo cometida contra o preso político Luiz Inácio Lula da Silva, que foi condenado sem provas.
Este nome é para que nossos algozes saibam que a morte de um combatente não para uma revolução.
PESQUISAS MOSTRAM ALCKMIN FRACO, E O PSDB JÁ ARTICULA A TROCA
Lideranças políticas do PSDB articulam a substituição do ex-governador paulista Geraldo Alckmin pelo ex-prefeito paulistano João Dória, como candidato do partido a presidente da República, em outubro. “Não é só o PT que tem banco de reserva para a sucesso presidencial”, afirmou um dirigente tucano, em off.
Tucanos não acreditam que a candidatura de Alckmin se torne competitiva, e que somente Doria teria “pegada” para enfrentar com chances de êxito as posições radicalizadas da direita, representada por Jair Bolsonaro, e da esquerda, pelo candidato do PT.
Além da candidatura fraca, com poucas chances de crescimento, de acordo com as pesquisas, Alckmin também seria vulnerável a eventual delação premiada do operador tucano Paulo Preto, preso desde a semana passada. Além disso, ele é suspeito de receber doações ilícitas de campanha por meio de seu cunhado, Adhemar César Ribeiro.
O temor de tucanos experientes é que o envolvimento de Alckmin em denúncias acabe por inviabilizar o projeto político do PSDB em todo o País. Poderia ser letal para a sobrevivência do próprio partido.
O PSDB já estava preocupado com a própria atitude de Alckmin, que parece pouco focado no projeto presidencial, deixando de articular apoio de forças políticas de outros partidos. Acusam Alckmin de não haver assumido postura de candidato prestes a enfrentar adversários fortes, organizados, aguerridos.
Na mira do MPF Tão logo Alckmin renunciou ao governo de São Paulo, perdendo foro privilegiado, procuradores do Ministério Público Federal passaram a demonstrar uma certa gana contra o tucano: requereu ao vice-procurador-geral da República, Luciano Mariz Maia, que remeta “com urgência” o inquérito sobre o ex-governador na Lava Jato.
As investigações sobre o tucano eram de competência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) até o último dia em que permaneceu no Palácio dos Bandeirantes.
A pressa para a mudança de foro se deve, segundo os procuradores da força tarefa da Lava Jato no Estado, ao “andamento avançado de outras apurações correlatas sob nossa responsabilidade”. Na investigação, Geraldo Alckmin é suspeito de receber doações ilícitas de campanha por meio de seu cunhado, Adhemar César Ribeiro.
Deputados que apoiam as investigações da Lava Jato começaram a rebater a atitude dos deputados e senadores do PT que pediram para incluir “Lula” em seus nomes parlamentares. Nesta quarta (11), o Diário do Poderrevelou em primeira mão que deputados do DEM encaminharam pedidos ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para incluir “Moro” em seus nomes parlamentares. Outros deputados optaram por incluir “Bolsonaro”.
Um dos primeiros foi o deputado Sóstenes Cavalvante (DEM-RJ), que solicitou alteração da denominação para Sóstenes Moro Cavalcante. O ato é uma resposta ao que os petistas chamam de protesto contra a prisão de Lula. Já o deputado Capitão Augusto (PR-SP), que quer ser chamado de Capitão Augusto Bolsonaro.
A assessoria de imprensa de Rodrigo Maia disse que ainda não existe uma resposta para os pedidos.
Senado idem
A orientação do PT foi adotada por alguns senadores, incluindo a presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann (PR), e Lindbergh Farias (RJ). A estratégia tem o claro objetivo de se ligar ao ex-presidente preso para tentar ganhar alguns votos a mais já que ambos terão muita dificuldade na tentativa de reeleição este ano devido às investigações envolvendo atitudes nada republicanas.
Assim como Maia, Eunício Oliveira (MDB-CE) também não respondeu sobre se aceitará ou não os pedidos de inclusão de “Lula”.
Vereadores de Teresina contra a prisão de Luiz Inácio Lula da Silva estão agora usando o nome do ex-presidente.
Deolindo Moura (PT), Dudu (PT), Enzo Samuel (PCdoB), Professor Zé Nito (MDB), Gustavo Gaioso (PTC), Cida Santiago (PHS) e o presidente da Casa, Jeová Alencar (PSDB) fazem parte do grupo que agora também é Lula.
A mudança no título parlamentar foi oficializada pela direção da Casa Legislativa, que o novos nomes, já com Lula, apareceram na sessão desta quarta-feira (11/04) no painel de votações.(Apoliana Oliveira)
Essa semana a documentação deve ser entregue. Mas, o Código do Poder já adianta que quem for analisar essa documentação se concentre nos gastos com churrascaria para a comitiva nas viagens pelo interior (uso do fundo rotativo) e gastos com viagens através de aviões locados da empresa Ceará Táxi, não só as viagens de luxo para a família do governador, mas também viagens realizadas por terceiros em lugares e horários onde o governador não se encontrava em agenda oficial.
O blog também adianta que a viagem de luxo do filho do governador, Vinícius Dias, no avião pago pelos piauienses foi omitida da prestação de contas de 2015. Tudo só veio à tona após a imprensa revelar o caso no final de 2016, um ano e meio após a viagem ter sido realizada.
Mas, é bom lembrar que as cópias estão livres no Portal do Tribunal de Contas para qualquer cidadão acessar sem qualquer solicitação. É só descobrir os caminhos, o que não é fácil.
Foi escrito anteriormente a palavra “viagens” de luxo, no plural. Ou seja, o contribuinte piauiense não pagou apenas essa de R$ 17 mil feita pelo filho de Wellington Dias. (Código do Poder)
O noticiário registrou a presença de três presidenciáveis no último palanque de Lula. Os petistas registraram uma ausência: a de Ciro Gomes, pré-candidato do PDT. Enquanto Guilherme Boulos, Manuela Dávila e Fernando Haddad apareciam na foto com o ex-presidente, Ciro dava palestras nos Estados Unidos. De lá, ele declarou que não é “puxadinho do PT”.
A frase irritou os lulistas que se aglomeravam no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. “Agora o Ciro rompeu qualquer ponte com a nossa base social”, sentencia o senador Lindbergh Farias.
SEM ALIANÇA? – O petista diz que a atitude do ex-ministro inviabiliza uma aliança para a eleição de outubro, algo em que o próprio Ciro parece nunca ter acreditado.
Na terceira corrida ao Planalto, o pedetista precisará dos órfãos de Lula para se tornar um candidato viável. Hoje ele atrai parte desses eleitores por inércia. Na ausência do ex-presidente, passa de 6% para 10% das intenções de voto, segundo pesquisa do Datafolha no fim de janeiro.
Apesar de ter sido ministro no governo Lula, Ciro não tem esperança de se tornar o candidato oficial do lulismo. “A natureza do PT, assim como do escorpião, é afundar sozinho”, ironizou, em fevereiro. Desde então, ele alterna declarações agressivas e simpáticas à sigla.
AMARGURA E AFLIÇÃO – Na segunda-feira, o ex-ministro disse sentir “amargura e aflição” com a prisão do ex-presidente. Ao mesmo tempo, rechaçou o discurso, repetido pelos petistas, de que ele seria um “preso político”.
“O PT sempre foi assim. A gente só serve para apoiar, nunca para ser apoiado”, reclama o presidente do PDT, Carlos Lupi. Ele acusa os petistas de semearem “intrigas” para não abrir mão da cabeça de chapa.
SAPO BARBUDO – Lupi lembra que essas desavenças vêm de longe. Em 1989, Lula e Brizola trocaram provocações ao longo de toda a campanha. O ex-governador chegou a apelidar o petista de “sapo barbudo”. No fim, a rivalidade ficou para trás e os dois se uniram contra Fernando Collor.
Enquanto o PT não escolhe um candidato, Ciro roda o país sozinho, com um discurso duro contra as reformas de Temer, as privatizações e a desnacionalização da economia. Se não tropeçar na própria língua, ele tem chance de virar a opção à esquerda no segundo turno. (Tribuna da Internet)
Nove governadores do Nordeste abandonaram os afazeres e torraram dinheiro público, inclusive no aluguel de jatinhos, para viverem um dos momentos mais desmoralizantes desde a prisão do ex-presidente Lula por corrupção. Os nove foram barrados por um despacho do juiz Sérgio Moro, assinado na véspera, proibindo demagogia rastaquera na carceragem da Polícia Federal, onde meliante comum cumpre pena. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
O objetivo da visita não era político, destinado a Lula. Era a chance de fazer média com eleitor ignorante que ainda votaria do meliante.
Ansiosos pelo gesto demagógico, os governadores nem sequer se deram ao trabalho de checar na PF se a visita seria autorizada.
Governadores pagaram um mico inesquecível: até tiveram acesso à sede da PF em Curitiba, mas foram barrados.
Barradas, suas excelências não reclamaram, não são loucos. Mas posaram para foto exibindo o despacho de Sérgio Moro. Foi engraçado. (Diário do Poder)
Dirigentes petistas se preocupam em garantir a continuidade das mobilizações pró-Lula. Avaliam que os atos na capital paranaense têm sido até melhor que o esperado, mas sabem que, com o passar do tempo, a tendência é a poeira baixar.
Para evitar o arrefecimento da militância, o PT e as frentes de movimentos sociais programaram atos até o dia 1º de maio. Mesmo assim, há apreensão com o derretimento da adesão às manifestações.
Imperdoável o descaso do governador Wellington Dias (PT) com os milhares de piauienses pobres que moram em áreas ribeirinhas e correm o risco de terem suas casas inundadas pelas águas do rio Parnaíba.
Foi preciso que a oposição botasse a boca no trombone para que Sua Excelência deixasse Curitiba, a capital do Paraná, onde o ex-presidente Lula se encontra preso na Polícia Federal, acusado de corrupção.
Preocupados com a repercussão negativa do descaso do governador em relação às ameaças de cheias do rios Paranaíba e Poti, os assessores carnaqueanos o convenceram a abandonar o papel de carpideira do PT e programaram uma visita de Sua Excelência às áreas de riscos.
Em maio de 2009, o município piauiense de Cocal da Estação, com 30 mil habitantes, foi atingido pelo rompimento da Barragem de Algodões I, causando 9 mortes e a destruição de propriedades e rebanhos.
O CREA informou na época que os problemas que causaram o rompimento da barragem foram constatados ainda em 1997. O governo, mesmo alertado, não fez as obras de engenharia necessárias para evitar a tragédia.
A população foi retirada às pressas da área, mas logo depois a diretora da Emgerpi, falando em nome do governador Wellington Dias, determinou que todas as famílias voltassem para suas casas, garantindo que não havia risco, apesar do alerta de um oficial do Corpo de Bombeiros de que a parede da barragem poderia romper a qualquer momento, o que infelizmente aconteceu.
Por conta dessa malfadada ordem, Sua Excelência responde a processo no Supremo Tribunal Federal, mas pelo visto a tragédia de Cocal da Estação não serviu de lição. Poucos são os reservatórios do Piauí que passaram por vistorias.
Em meio a previsões de fortes chuvas, chegam notícias do interior dando conta do risco de rompimento de barragens e açudes. Lamentável e condenável essa postura irresponsável do governo estadual.
Dois dias depois de se entregar à polícia, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem procurado ler na carceragem da Polícia Federal de Curitiba para passar o tempo, segundo seu advogado, Cristiano Zanin. O petista, no entanto, não tomou banho de sol e optou por ficar na cela lendo “A elite do atraso, da escravidão à Lava-Jato”, de Jessé Souza.
Ao sair do prédio da PF, o advogado também contou que o ex-presidente assistiu à final do campeonato paulista, no domingo, já que a televisão aberta local não pôde transmitir a final do campeonato paranaense. “Naturalmente, ele ficou contente com o título” — diz ele, sobre a vitória no Campeonato Paulista.
Zanin relatou que o petista permanece bem, “embora indignado por estar preso sem ter cometido crimes”. Ainda não há informações sobre visitas de familiares e nem se ele ouve as manifestações que acontece, ao lado de fora do prédio da PF.
APOSTA NO STF – Em reunião da executiva do PT nesta segunda-feira, em Curitiba, a presidente do partido, senadora Gleisi HoffmanN (PR), manteve a aposta de que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) revejam a possibilidade de prisão após a condenação em segunda instância.
Gleisi disse que espera que Lula deixe a prisão até quarta-feira, quando está marcado o julgamento de uma liminar sobre a constitucionalidade da prisão após condenação em segunda instância. A esperança do PT é que, na análise do caso teórico, o Supremo reveja sua posição, com o voto da ministra Rosa Weber, e Lula possa ser solto.
Em 2016, Rosa Weber foi voto vencido ao se posicionar a favor de esperar o fim dos recursos para iniciar o cumprimento da pena, mas desde então tem seguido o entendimento da maioria do Supremo e votado a favor da prisão após a decisão da segunda instância. No julgamento do habeas corpus de Lula, quarta-feira, ela negou o pedido do ex-presidente. Seu voto, em um eventual reexame da questão no STF, é tido como incerto.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Mais uma Piada do Ano. Lula sempre se orgulhou de jamais ter lido um livro. Há alguns anos, inventaram que Lula teria lido a biografia da Abraham Lincoln filmada por Spielger, mas era uma mentira deslavada. Lula deu entrevista, dizendo ter ficado impressionado com a passagem do livro em que Lincoln está esperando o “telex”. Na verdade, Lincoln estava esperando uma mensagem no telégrafo. E a cena não existe no livro, foi criada pelo roteirista. Ou seja, Lula viu o filme e resolveu tirar onda, dizendo ter lido o livro. Agora, repetem a invenção. O livro que ele está dizendo ler é chatíssimo, exalta o tempo todo as conquistas dos governos do PT. É um sonífero melhor do que Lexotan e ajuda Lula a dormir na cadeia, sonhando com Gilmar Mendes. (C.N.)
ZÉ CARLOS, ZÉ GERALDO E ADELMO LEÃO ASSINARAM PEC APÓS A CONDENAÇÃO DE LULA PELO TRF-4
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê prisão após a condenação em segunda instância teve o apoio de 177 deputados, incluindo três petistas. Adelmo Carneiro Leão (MG), Zé Carlos (MA) e o compadre de Lula, Zé Geraldo (PA). Os três assinaram a PEC após a confirmação da condenação de Lula pelo TRF-4, no julgamento dos embargos de declaração. Com a rejeição do habeas corpus de Lula pelo Supremo Tribunal Federal, os três mudaram de ideia e tentaram retirar as assinaturas, mas a Mesa Diretora indeferiu. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
O regimento da Câmara não permite retirar ou incluir assinaturas de apoio a projetos como PEC, após sua publicação.
A PEC foi apresentada em 27 de março e publicada dois dias depois. Os três esperaram até 3 de abril para pedir a retirada das assinaturas.
Assinando a PEC sem ler ou porque apoiavam prisões após a segunda instância (exceto de petistas), o trio do PT terá de se explicar ao chefe.
A declaração da ex-presidente Dilma Rousseff, negando-se a dividir um palanque com o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira, põe o governador Wellington Dias e o PT do Piauí em uma saia justa.
Segundo a jornalista Cristiana Lobo, essa foi uma das alegações da ex-presidente para descartar a opção de ser candidata a senadora pelo Piauí. Ela vai concorrer por Minas Gerais, depois de transferir seu domicílio do Rio Grande do Sul.
Dilma ressalvou que nada tem contra o Piauí, mas jamais subiria ao mesmo palanque com o senador. Ela ainda guarda mágoas de Ciro Nogueira ao avaliar que o PP – hoje Progressistas – foi o último partido de sua base a abandoná-la para cavar o seu impeachment.
A mágoa de Dilma era também a mesma de boa parte do PT até pouco tempo. O senador Ciro Nogueira e sua mulher, a deputada federal Iracema Portella, passaram a ser os principais alvos dos petistas no Piauí. Acusados de golpistas, eles eram vaiados por onde passavam. O senador recebeu vaia até na ausência, apenas por ter seu nome citado em solenidade.
A volta por cima
Depois, já homem forte do governo Temer, Ciro Nogueira andou declarando que seu candidato ao Planalto seria o ex-presidente Lula. Claro que se tratava de uma estratégia sua para acalmar os petistas. De certo modo, ela funcionou. As vaias cessaram.
A chave 14 que o senador aplicou no PT do Piauí funcionou tão bem que hoje ele é o candidato número 1 do governador Wellington Dias ao Senado. O governador ainda está em dúvida quanto ao número 2, embora a senadora Regina Sousa esteja na vez.
O jogo de cintura demonstrado tanto pelo senador quanto pelo governador são próprios da cena política. A propósito, os dois são craques nisso.
No final de semana, se, de um lado, a ex-presidente Dilma criou algum desconforto para o governador, com sua declaração contra o senador Ciro Nogueira, de outro, o ex-presidente Lula – que é quem conta, afinal, no PT – encheu a bola de Wellington, chamando-o de o índio mais sabido do Brasil.
Dilma não se mostrou nem se mostra afeita a esse tipo de jogada, razão principal de sua queda da presidência.
“Tenho muita tristeza de ver aquela pessoa que teve um passado tão bonito, tão brilhante, que foi o maior líder sindical que a América Latina já produziu e essa pessoa ser condenada por uma coisa… por corrupção. Eu lamento muito. Adversário, sim. Me tratou como inimigo, foi extremamente desleal comigo na minha eleição de 2010. Mas nada disso apaga o que conheço da história dele, o que eu sei que ele fez”, declarou o tucano, Prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, ex-senador da República”(Notícias.uol)
“Eu não comemoro nada. Não me alegro com a desgraça alheia. No dia da prisão do Lula me pediram dinheiro para comprar foguetes e eu não permiti, porque entendo que não há o que comemorar”, disse Mão Santa, na última sexta-feira, após a decretação de prisão do ex-presidente. O atual prefeito de Parnaíba também teve sua reeleição ao senado , em 2010, prejudicada por Lula. Mão Santa foi senador junto com Arthur Virgílio, fazendo oposição a Lula.
Quando o assunto é oposição ao governo do Estado o ex-governador Zé Filho parece estar com o discurso bastante afinado, ao lado do deputado estadual Marden Meneses, ambos do PSDB e que foram deputados estaduais juntos, ao lado do também deputado Luciano Nunes, pré-candidato dos tucanos ao governo do Piauí.
“O governador (Wellington Dias) que aí está começa obras e não termina. Por isso as empresas estão quebrando. Mas eles (os governistas) saem por aí, de jatinho, comprando políticos. Dinheiro para isso não falta”, disse Zé Filho, complementando o pronunciamento do deputado Marden, na mesma solenidade:”do jeito que está aí não dá mais para continuar. É manter um desgoverno que assume compromissos mas não cumpre. O modelo que está aí se exauriu. O momento é de transformar o Piauí, modernizá-lo”, destacou Marden Meneses, no ato de filiação de Zé Filho ao PSDB, na semana passada.
Repercutiu muito nos meios políticos, no final de semana, a declaração publicada pela imprensa dando conta de que a ex-presidente Dilma descartou concorrer ao Senado pelo Piauí por se recusar a fazer uma dobradinha com o senador Ciro Nogueira (PP), que votou a favor do impeachment dela. A ex-presidente foi curta e grossa:
– Jamais subiria em um palanque ao lado do Ciro Nogueira.
PT quer Ciro
Por um lado, o senador se sentiu aliviado, mas, por outro, certamente ele ficou encabulado, pois tem é se esforçado para se aproximar dos petistas.
Já chegou até a declarar em mais de uma ocasião que votaria em Lula para presidente.
Ciro está aliado com o PT do governador Wellington Dias. (Coluna Zózimo Tavares)
O bloco de oposição ao governo do Estado foi reforçado no final de semana com a filiação do senador Elmano Férrer ao Podemos. No mesmo final de semana, Luciano Nunes (PSDB), Elmano Férrer (Podemos), João Vicente Claudino (PTB) e Mão Santa (Solidariedade), se encontraram em evento social e demonstraram interesse na construção de palanque sólido e competitivo de oposição.
O petebista João Vicente defende aliança única de oposição para a disputa do governo. Pré-candidato já lançado, o tucano Luciano Nunes promete conversas para o fortalecimento do palanque oposicionista no Estado. Na foto, os quatro líderes e a primeira-dama de Parnaíba, Adalgisa Moraes Souza, que se filiou ao DEM.(Elivaldo Barbosa)
Lula usou as horas que antecederam sua prisão e o tempo em que esteve com aliados na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba para orientar o PT. Numa tentativa de manter o partido sob controle, empoderou a senadora Gleisi Hoffman (PR) apontando-a como sua porta-voz. Em São Bernardo do Campo, falou com o ex-prefeito Fernando Haddad, visto como o plano B para a disputa presidencial. Disse que ele estava liberado para continuar negociando com outras legendas sobre 2018.
A defesa do ex-presidente começa a definir nesta segunda (9) a lista de advogados e familiares que serão autorizados a visitá-lo na prisão. Os defensores têm acesso a qualquer hora. A família, uma vez por semana. Como é formada em Direito, Gleisi quer ser incluída na relação como integrante da equipe de defesa de Lula.
ROMARIA – O PT quer fazer de Curitiba ponto de romaria para líderes políticos brasileiros e estrangeiros. A sigla fará eventos no acampamento montado pelos apoiadores de Lula todos os dias e discute a possibilidade de transferir a sede nacional do partido para a capital paranaense.
Na viagem de avião de São Paulo para Curitiba, Lula e seu advogado Cristiano Zanin foram acompanhados por um delegado e dois agentes da corporação. As conversas foram protocolares e em tom respeitoso com o ex-presidente.
Integrantes da equipe de Lula avaliam que a decisão do ministro Edson Fachin, que rejeitou no sábado (7) reclamação apresentada ao Supremo Tribunal Federal, restringiu ainda mais os direitos da defesa e abriu brecha para novos questionamentos.
ORDEM DE PRISÃO – Fachin defendeu a ordem de prisão expedida por Sergio Moro argumentando que os embargos que ainda podem ser apresentados ao TRF-4 não têm efeito suspensivo. Para os petistas, a jurisprudência do STF só autoriza o encarceramento após o fim de todos os recursos na segunda instância.
Só para constar? A defesa do ex-presidente decide nesta segunda-feira se apresenta ao TRF-4 o último embargo que ainda cabe contra a condenação pelo tríplex. Ao abrir caminho para a prisão de Lula, a corte considerou o instrumento protelatório.
O presidente Michel Temer disse hoje (9) que o Brasil superou uma fase difícil na economia, mas enfrenta um momento difícil “sob o foco político”. Ele discursou na posse do novo presidente do Banco do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e disse que é preciso seguir adiante cumprindo rigorosamente o sistema normativo e a Constituição que garantem a estabilidade ao país.
“As bases, alicerces e suportes para o crescimento do país foram plantados nesses quase dois anos de governo. Isto é fundamental para o país. Temos que ter consciência disso. Precisamos saber que saímos de um momento difícil do país, continuamos sob um momento difícil também sob o foco político, mas temos que seguir adiante, e seguir adiante significa cumprir a normatividade nacional, cumprir a Constituição, cumprir rigorosamente o sistema normativo nacional porque é isso que dá estabilidade ao país”, disse o presidente da República.
Acrescentou que só há organização quando se garante o cumprimento estrito à norma jurídica. “Quando você acha que não precisa cumprir a norma jurídica, você desorganiza a sociedade”, afirmou.
Está tudo sendo em planejando, com as primeiras providências sendo tomadas, para que o município de Ilha Grande comece em breve o Projeto Sócio-Educativo-Preventivo “Mirim Cidadão”. A vereadora Cristiane Santos (PR) apresentou o projeto ao Prefeito Herbert Silva, no inicio da semana, para que a Prefeitura disponibilize o local para exposição das aulas e também o lanche para os alunos matriculados.
“Durante nossa conversa, o prefeito se mostrou bem acessivo e demostrou interesse em nos ajudar. Expliquei a importância do projeto que está ligado à prevenção e combate à criminalidade e às drogas. Também falei do apoio da Secretaria de Segurança do Estado. E na semana que vem me reunirei com o prefeito novamente para que possamos conversar sobre alguns detalhes e no próximo mês iniciar as inscrições, pois temos pressa porque não podemos perder nossos filhos para criminalidade e nem para drogas”, relatou a vereadora.
A vereadora lembra que serão selecionadas cerca de 120 crianças e adolescentes, de ambos o sexos, com idade entre 7 a 17 anos. Mas para fazer parte do Pelotão Mirim o interessado tem que estar matriculada em uma escola pública, tirar boas notas e seu comportamento tem que ser exemplar, tanto na escola quanto nas ruas e, principalmente, em casa. A intenção é aumentar essa quantidade de vagas com o tempo.
No mês de passado a vereadora foi prestigiar a aula inaugural do projeto Pelotão Mirim, em Cocal, com intuito de conhecer mais sobre projeto. “Fiquei admirada com a postura, a educação e o comportamento dessas crianças e adolescentes. Vejo que as ações do Cidadão Mirim vão beneficiar toda a comunidade, ajudando a formar cidadãos conscientes”, enfatizou Cristiane Santos.
O projeto funcionará uma vez por semana, sempre aos sábados pela manhã. O local vai ser definido, de acordo com a disponibilização do prefeito Herbert Silva.
O Projeto Mirim Cidadão
O Projeto visa propiciar um trabalho educativo-preventivo para, juntamente com a família e a sociedade, favorecer espaços de desenvolvimento da cidadania, com vistas à prevenção primária, possibilitando às crianças e aos adolescentes o desenvolvimento de suas potencialidades e habilidades físicas, cognitivas, morais e artísticas, fundamentados em valores como: ética, solidariedade, consciência crítica, respeito ao meio ambiente, respeito e valorização à família, entre outros, estes que são pilares fundamentais para construção de uma sociedade de paz.
Apostando em uma nova política o vice-prefeito de Parnaíba, Marcos Samaronne Pinheiro, filiou-se a Partido Republicano Progressista (PRP), visando disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa.
Em declarações ao Jornal Tribuna do Litoral ele destacou que as eleições deste ano serão marcadas pela renovação. “O povo clama por novas lideranças. Eu acredito na renovação que vai acontecer na atual politica. No momento, sou pré-candidato a deputado estatual, estou me colocando à disposição da população porque sei que estão em busca de grandes mudanças”, enfatizou o vice-prefeito. A filiação ao Partido PRP aconteceu na manhã da última desta terça-feira (03/04) na Câmara Municipal de Teresina.
O vice-prefeito Samaronne é empresário do ramo de combustíveis, proprietário de vários postos de gasolina no município. Mas ele nasceu na cidade de Chapadinha no estado do Maranhão. Entrou recentemente no cenário politico, quando aceitou ser candidato a vice-prefeito na chapa do atual prefeito Francisco de Assis de Moraes Souza (Mão Santa). Já pertenceu ao Partido Solidariedade (SD) mesmo partido do prefeito eleito. Filiou-se no ano passado no Partido Social Cristão (PSC) tendo assumido a presidência do partido em Parnaíba.
Agora, no apagar das luzes do troca-troca partidário, Samarone buscou abrigo no PRP e promete uma boa briga na busca de votos, disputando com outros parnaibanos uma vaga na Assembleia Legislativa.