O negócio da China
A privatização das águas da falecida Agespisa está deixando um rastro de prejuízos em vários municípios. É o caso de Campo Maior, por exemplo, cidade que tem um sistema autônomo de abastecimento de água há mais de 80 anos, com patrimônio estimado em quase 100 milhões de reais.

Venda casada
A pergunta que não quer calar é: como é possível que a venda do sistema da Agespisa pelo Estado possa obrigar o município a entregar para a nova empresa uma estrutura enxuta, que está funcionando perfeitamente, e que vale pelo menos dez vezes mais que o valor que vai ser pago pela empresa tida como compradora — no caso, a Águas do Piauí?

O negócio só piora
De quebra, existem 45 bons funcionários que trabalham no setor e que, pela lógica, vão precisar ser absorvidos pelo município da terra dos carnaubais, onerando as contas da prefeitura e mudando a vida de muitos pais e mães de família.
Em resumo: a conta ficou para a prefeitura, e o lucro vistoso ficou para a empresa Águas do Piauí.
Como pode, senhor ministro Fachin? (Fonte: Portalaz)