Jornalista publica que Rafael não abre mão de W. Bandeira e não quer ser senador

A jornalista Sávia Barreto, em seu BoletimBrio, trouxe detalhes dos bastidores da sabatina do governador Rafael Fonteles (PT) com a direção estadual do partido, realizada de forma reservada na semana passada. Segundo apuração da colunista, Rafael afirmou aos correligionários que não pretende disputar uma vaga no Senado em 2030, caso seja reeleito ao governo do Piauí.

Governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT). Foto: TV Lupa1Governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT). Foto: TV Lupa1

De acordo com Sávia, o governador teria deixado claro que “não tem perfil legislativo e zero possibilidade de ser candidato ao Senado”, reforçando que sua atuação política está voltada para a gestão e não para o Congresso. Também teria batido na mesa e dito que não abre mão de Bandeira ser o seu vice.

A informação, que circulou entre lideranças petistas após a sabatina interna, muda o tabuleiro sucessório do partido. Segundo a análise publicada pela jornalista, duas alternativas eleitorais passam a ser cogitadas:

  1. Washington Bandeira, atual secretário estadual de Educação e nome de confiança de Rafael Fonteles, poderia receber o aval do governador para disputar o Palácio de Karnak em 2030, com o apoio de Fonteles e de Wellington Dias para o Senado;

Jornalista publica que Rafael não abre mão de Bandeira e não quer ser senador - Foto: Coluna Sávia BarretoJornalista publica que Rafael não abre mão de Bandeira e não quer ser senador – Foto: Coluna Sávia Barreto

2. Ou, em outro cenário, Wellington Dias voltaria a disputar o governo, enquanto Bandeira seria o nome apoiado para o Senado.

Sávia, porém, pondera que dentro do PT há quem veja a declaração de Fonteles com cautela. “Há quem acredite que essa promessa foi feita sob um edifício de hipóteses e sem combinação com os russos”, escreveu.

O boletim também destaca que a relação entre Rafael Fonteles e Wellington Dias continua sendo um ponto de equilíbrio delicado dentro do partido. A definição sobre a sucessão de 2026 e, sobretudo, de 2030, deve passar pela capacidade de Fonteles em consolidar sua base política sem romper com a ala mais ligada ao ministro do Desenvolvimento Social. (Lupa1)

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