Senador Ciro Nogueira em entrevista à jornalista Samantha Cavalca na TV Meio Norte
O senador Ciro Nogueira, presidente nacional do Progressistas, se manifestou nesta quarta-feira (02/05) pela primeira vez após uma operação da Polícia Federal ter feito busca e apreensão na sua casa e no seu gabinete na semana passada.
Foi em entrevista concedida à jornalista Samantha Cavalca, da TV Meio Norte, exibida ao vivo no programa Agora. Em sua fala, destaque para dois pontos: admitiu que foi espontaneamente prestar depoimento e que pediu que a investigação se tornasse pública.
“Sim, eu marquei com meu advogado de ir prestar depoimento e fui, até para poder entender melhor do que estou sendo acusado. E não há o que temer. Eu, inclusive, pedi ao ministro (Edson Fachin do STF – Supremo Tribunal Federal) que tornasse pública a investigação”, afirmou o parlamentar.
PRECONCEITO
Concordando com o que disse o prefeito de Teresina Firmino Filho (PSDB), que considerou que há preconceito com o fato de o senador ser nordestino, Ciro Nogueira disse acreditar que tem quem aja contra a sua ascensão nacional: “O que eu assumi, acho que incomoda. E acho que há quem trabalhe para que um senador de um estado pobre como o Piauí não assuma alguma importância”.
EX-ASSESSOR
Perguntado sobre José Expedito Rodrigues Almeida, que seria um ex-assessor que teria lhe delatado, Ciro Nogueira explicou: “Trata-se uma pessoa que funcionava como um faz tudo desde quando eu era deputado. É um delator e quando se trata de delator, a verdade é que é uma pessoa que responde por um crime e quer envolver outras pessoas. E é por isso que eu pedi que o processo fosse tornado público, porque não há nada contra mim. Eu sigo trabalhando, acreditando que farei melhor pelo meu estado”. (Oito Meia)