Nessa quarta-feira (20), o ex-secretário de Fazenda do Piauí e pré-candidato a governador, Rafael Fonteles (PT), declarou ao Viagora que o Ministro da Casa Civil, senador Ciro Nogueira, fugiu da disputa eleitoral e tenta esconder o presidente da República, Jair Bolsonaro, da campanha da oposição no Piauí.
O ministro Ciro Nogueira já declarou anteriormente a imprensa que tinha o sonho de ser governador do Piauí e chegou a lançar sua pré-candidatura no ano passado. Sílvio Mendes (União Brasil) é o atual pré-candidato da oposição.
Pré-candidato ao Governo do Piauí, Rafael Fonteles.
Para Rafael Fonteles, o argumento utilizado por Ciro Nogueira de que sairia do cenário para auxiliar na campanha do presidente da República, é incoerente, pois o ministro tem o escondido da pré-campanha no Piauí.
Rafael Fonteles destacou ainda que o ministro Ciro Nogueira tem seguido o ritmo da campanha de Bolsonaro, pautada na propagação de muito ódio, com agressão, de muito deboche, segundo o pré-candidato.
“Eu evito comentar as estratégias da oposição, é legitima da oposição ao Governo que ela lance um candidato que seus líderes melhor identificarem. Eu entendo que vai ser uma pré-campanha de alto nível e é o que a gente deseja evitar essa campanha que tem sido muito propagada pelo Bolsonaro e pelo próprio ministro, de muito ódio, com agressão, de muito deboche”, ressalta.
Para o pré-candidato a campanha de Bolsonaro não combina com política séria e não está sintonizada com o povo piauiense que já reprovou Bolsonaro nas eleições de 2018, visto que foi o Estado em que o presidente obteve menor votação.
“Eu acho que isso não combina com política séria e muito menos está sintonizado com o povo que não gosta desse tipo de política tanto que o povo piauiense mais mostrou na eleição passada que não aprova esse comportamento do Bolsonaro e que tem sido seguido pelo ministro Ciro tanto que teve a menor votação em todo o país, ou seja, o Piauí é o Estado menos Bolsonarista do Brasil, ou seja, o Estado que menos aprova essa política do ódio, da agressão, do deboche, da fuga de responsabilidade, de tratar coisa pública como brincadeira então realmente isso não combina”, destaca Rafael Fonteles.(Viagora)