Ciro ofende Moro e Bolsonaro põe em dúvida a sua sanidade mental

Ciro ofende Moro e Bolsonaro põe em dúvida a sua sanidade mentalMinistro disse que crise com PMs amotinados no Ceará foi resolvida, ‘apesar dos Gomes’

O fim do motim de 13 dias de policiais militares no Ceará, com apoio da operação federal de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), foi motivo de troca de farpas entre a família Gomes e o governo Jair Bolsonaro. Na madrugada desta segunda-feira, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) utilizou seu perfil no Twitter para chamar o ministro da Justiça Sérgio Moro de “capanga” do presidente. O ministro respondeu a Ciro criticando a família Gomes, e obteve o apoio de Bolsonaro, que ironizou: “Não somos psiquiatras”.

O bate-boca virtual iniciou com a provocação de Ciro, sobre o fim do motim, sem anistia aos policiais militares: “Aprende, Bolsonaro e seu capanga Moro: no Ceará está o seu pior pesadelo! Generais, aqui manda a Lei!”, escreveu o ex-ministro, às 3h05 da madrugada.

O ministro Sérgio Moro respondeu diretamente à publicação do adversário de Bolsonaro nas eleições de 2018, fazendo referência à reação do irmão de Ciro, o senador Cid Gomes (PDT-CE), que foi baleado quando dirigia uma retroescavadeira avançando contra policiais amotinados com familiares, em um batalhão da PM de Sobral (CE), reduto eleitoral dos Gomes.

“A crise no Ceará só foi resolvida pela ação do Governo Federal, Forças Armadas e Força Nacional que protegeram a população e garantiram a segurança. Explorar politicamente o episódio, ofender policiais ou atacá-los fisicamente só atrapalharam. Apesar dos Gomes, a crise foi resolvida”, escreveu Moro.

A resposta de Bolsonaro veio em meia hora: “Não somos psiquiatras! Parabenizo o Ministro Moro e envolvidos!”.

Sérgio Moro ainda lembrou da ajuda federal ao Ceará, logo no início do governo de Jair Bolsonaro. “Aliás, em janeiro de 2019, o Governo Federal, desta vez pela Força Nacional, força de intervenção penitenciária, PF e PRF, já havia atuado no Estado do Ceará para, junto com as forças locais, debelar os atentados dos grupos criminosos organizados. O Governo Federal não falta ao Ceará”, escreveu o ministro.

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