Por:Benedito Gomes(*)
Olhando assim, de maneira simples e despretensiosa, tem-se a impressão que estas entidades são verdadeiros centros de apoio, de reunir e de orientar seus associados, promovendo o bem-estar de todos sem prejudicar ninguém, física ou jurídica. Na verdade isso não acontece.
Os sindicados dos trabalhadores rurais cobram dos seus associados em média R$ 20,00 (vinte reais), como contribuição social e nada oferecem a seus sócios. A licença saúde, o salário-maternidade e aposentadoria, ou seja, “bilhões” são pagos pelo INSS, para quem o trabalhador nunca contribuiu.
Colônias de Pesca e Sindipesca seguem a mesma regra do Sindicato Rural, com algo pior em desfavor do INSS. O pescador ou qualquer pessoa, filiado à colônia ou Sindipesca, contribui com 20,00 reais mensais como associado e anualmente recolhe em uma guia GPS a importância de R$ 29,00 (vinte e nove) reais, geralmente em outubro e novembro, para no ano seguinte ter direito ao seguro-desemprego, defeso”, ou seja, você paga 29,00 reais à previdência e esta lhe paga quatro meses de seguro, ou seja R$ 4.000,00 reais.
Tomando como base somente a região nordeste, acredito que tenha aproximado dois milhões de pessoas cadastradas como pescadores, em colônias que pagam como contribuição social por ano R$ 480.000.000,00 milhões de reais para colônias e sindicatos; contribuem para o INSS com R$ 58.000.000,00 de reais e recebem deste como auxilio- doença, salário-maternidade, aposentadoria e seguro-desemprego algo em torno de R$ 4.000.000.000,00 bilhões de reais. Assim não há previdência que aguente.
Eu tenho ideia como reverter ou minimizar esta sangria. Estou à disposição.
(*)Benedito Gomes
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