As definições políticas do último fim de semana, vindas do núcleo do Karnak, deixaram claro o rumo da chapa majoritária no Piauí. A reeleição do governador Rafael Fonteles foi confirmada como prioridade, com a vaga de vice também assegurada ao PT. A movimentação reacende a disputa silenciosa pela sobrevivência política de Wellington Dias , que encerra seu mandato de senador apenas em 2030, mesmo ano em que, caso reeleito, Rafael também concluirá seu segundo mandato.
A pergunta que paira é: Wellington vai pendurar as chuteiras ou tentará articular o nome do filho como vice para manter o protagonismo do grupo político no cenário majoritário? Nos bastidores, circulou a informação de que WD indicaria a primeira suplência do senador Júlio César e ficaria satisfeito com isso. Mas quem conhece os bastidores sabe: ninguém realmente acredita na eleição de Júlio César. Além disso, cresce a percepção de que o governo Lula sofrerá uma derrota acachapante nas urnas no próximo ano. Sem a proteção e a estrutura do governo federal, a lógica muda , e o clima passa a ser de cada um por si e Deus por todos.
Mesmo o governador Rafael anunciando nos bastidores que se reeleito não disputará o Senado, essa fala nos faz lembrar a visagem de 2010 em quê Wellington Dias disse ter conversado com Deus e mesmo assim disputou o senado. (Encarando.com)