Com a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos ataques de 8 de janeiro definida com o maior número de integrantes da bancada de Lira e quase um consenso que o presidente será um deputado e o relator um senador, pode sobrar para um personagem que parecia o dono da palmatória dos ataques a democracia, justamente o ministro Flávio Dino, que sem contar com a simpatia de boa parte do PT, por assumir o protagonismo do combate ao macabro evento, recebe a acusação de assistir toda preparação para ação dos vândalos da janela do Ministério ao lado da vice Celina Leão.

Mais tarde, a governadora, com afastamento do titular Ibanes Rocha do DF, e o seu assessor e interventor da segurança, Ricardo Capelli. Por isso, parlamentares da oposição protocolaram na PGR um pedido de prisão de Dino para investigações de omissão. O “Garoto 8 de Janeiro” não terá vida fácil na CPMI que pode contar até com fogo amigo, para incendiar a sua situação. (Silas Freire))