Crise? Onde?
O secretário de Governo, Merlong Solano, é incrédulo com essa história de crise. Segundo ele, o que se vê são pessoas viajando, frequentado todos os lugares, consumindo tudo “Imagina se não estivéssemos numa crise?”, questiona.
Em frente
Para o secretário, países muito mais desenvolvidos e estabilizados economicamente já passaram por situação bem mais pior. “Vamos em frente, não importa o que digam. O que mais importa é que estamos conseguindo vencer o apartheid econômico, social e preconceituoso da nossa nação”, salienta.
Subestimou
Enquanto Merlong se esmera em não enxergar a crise, a presidente Dilma Roussef declarou no café da manhã com jornalistas, na quinta-feira, em Brasília, que “o maior erro foi não ter visto que a crise era tão grande em 2014, não ter visto o tamanho da desaceleração em decorrência de problemas internos e externos”.
Dois lados
A banda petista que nega a crise e a banda governista que a reconhecem precisam unificar urgentemente o discurso, porque a negação veemente de um problema não ajuda em nada na sua solução.