Chama-se Carlos Máximo. Ocupava o cargo havia escassos cinco meses. Indicou-o o deputado federal Marllos Sampaio (PMDB-PI). A demissão pegou afilhado e padrinho de surpresa.

Menos de 24 horas depois, a influência política de Marllos foi abalroada pela portaria que expurgou seu protegido do comando estadual do Ibama. Atônito, o deputado pendurou-se ao telefone.Em contato com dirigentes do PMDB, Marllos constatou que não era o único desinformado. Nenhum integrante da cúpula da legenda merecera a delicadeza de um aviso prévio.
Tudo isso num instante em que o partido de Temer acaba de divulgar um manifesto em que 53 dos seus 76 deputados reclamam do tratamento de segunda classe que recebem do governo.Pouco depois de assumir o Ibama piauiense, o agora demitido Carlos Máximo dissera, em entrevista, ter recebido ameaças de morte e ofertas de propina para reduzir multas ambientais
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