Tudo de boa
Uma lei estadual publicada ontem, resultante de proposta do deputado Francisco Limma, do PT, coloca o “Instituto Presente” no rol de entidades que podem receber subvenções sociais do governo do Piauí.

Olha aí
O instituto é um dos envolvidos nas malfeitorias cometidas no âmbito do Proaja, aquele programa de educação de jovens e adultos inventado pelo agora ministro Wellington Dias (PT), quando governador.
Recordando
Em setembro de 2022, a Polícia Federal saiu às ruas de Alegrete, Campo Maior, Pedro II, São João do Arraial (terra do deputado Limma), Teresina e Valença, no Piauí, e Timon, Maranhão, para cumprir 42 ordens de busca e apreensão em empresas suspeitas de desviar dinheiro do Proaja.
Dinheirão
A investigação, ainda em curso, focava a execução dos serviços contratados sem licitação e através de credenciamento.
Para isso foram feitos contratos milionários entre a Secretaria da Educação do Piauí e 52 empresas/instituições, custeados com recursos de precatórios do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), que totalizam mais de R$ 217 milhões, em valores empenhados até 19 de agosto de 2022.
Mais um
O deputado Francisco Limma também emplacou uma lei que coloca o “Desenvolvimento Econômico e Incentivo a Moralidade Pública” – Avance – na lista de entidades que podem receber subvenções do Estado.
O Avance fica em Piracuruca, uma das cidades em que a PF investigou desvios no Proaja.
Mudança boa
O governo do Piauí, sob a atual gestão, executa a política pública de alfabetização de jovens e adultos como deve ser: aulas nas escolas estaduais da modalidade educação de jovens e adultos (EJA), com verbas destinadas especificamente para esse fim e geridas pelos diretores dessas unidades escolares. (Portalaz)