DER corta quase R$ 41 milhões em obras firmadas no governo Wellington Dias

Faca amolada

O Departamento Estadual de Estradas de Rodagem do Piauí passou a faca em dois contratos de pavimentação de rodovias estaduais assinados com o Consórcio Transcerrados II, que reúne as empreiteiras Hidro e Ótima; e com a Construtora Jurema pertencente à família do senador Marcelo Castro (MDB).
Os cortes resultam na diminuição de R$ 40,982 milhões em obras de pavimentação de rodovias na região sudoeste do Piauí, onde fica a maior área de cultivo de grãos no estado.

Corte grande

A faca que a autarquia estadual de estradas passou em um contrato que firmou com a construtora Jurema, da família do senador Marcelo Castro, resultou em um tombo  de R$ 14,672 milhões.
O contrato reajustado para baixo se refere à obra melhoramento da implantação e pavimentação asfáltica em Tratamento Superficial Duplo – TSD, no trecho entre a esmagadora de soja Bunge Alimentos, em Baixa Grande do Ribeiro, até a Fazenda Formosa, no mesmo município com extensão de 71 km.

Valor original

Pelo contrato original, o valor a ser pago pela obra seria de R$ 54.363.402,61, mas o DER fez uma supressão de 26,99%, o que equivale a R$ 14.672.142,47, ficando o valor reajustado para baixo em R$ 39.691.260,14.
Nas informações oficiais sobre esse corte superior a um quarto do valor inicial da obra de pavimentação, a única informação é a de que houve alterações para a redução da meta.

Corte maior

A navalhada no contrato do consórcio Transcerrrados II foi ainda maior: 28,65% sobre o valor originalmente contratado, de R$ 91.819.122,17, que correspondente à quantia de R$ 26.310.280,81, “conforme as alterações para a redução da meta”.
Tais alterações resultam de adequação da planilha da proposta de preços original.

Coisa antiga

Convém lembrar que os dois contratos foram firmados não pelo atual gestor do Estado.
Como foram assinados em 2022, caem na conta do malemolente ministro do Desenvolvimento Social de Lula, Wellington Dias.(Portalaz)

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