O eterno ex-presidente Lula tem voltado ao cenário político, repetindo o que fez há dois anos, quando participou ativamente de muitas campanhas eleitorais, buscando emprestar o seu nome e prestígio para os candidatos que apóia.
No Piauí, em particular, Lula e Dilma pediram votos para Wellington Dias, no primeiro turno da campanha para prefeito de Teresina. Wellington foi derrotado, ficou de fora da disputa, mas Lula voltou para o segundo turno.
Naquele outubro de 2012, pediu votos para Elmano, que também teve o apoio da atual Presidente, Dilma Roussef. Elmano perdeu para Firmino, demonstrando que o prestígio e poder de Lula e Dilma são relativos no Piauí, especialmente na capital onde o eleitorado é rebelde, consciente e decide sozinho o seu candidato.
Lula está de volta, pedindo votos para Wellington, novamente. Desta vez, pede que seja eleito governador do “Pioí” (assim mesmo, caro leitor). E, como se não bastasse o descaso com o Estado na condição de Presidente da República, Lula parece que esqueceu até mesmo o nome do correligionário, chamando-o com sílabas a menos.
Bem, não se pode exigir que Lula tenha evoluído na gramática a ponto de resgatar a sua reconhecida fragilidade com a linguagem. Mas Lula quer muito do piauiense quando pretende que o eleitor se esqueça de que prometeu muito, e muito pouco trouxe de concreto, ainda mais quando se leva em conta que foram oito anos, tempo suficiente patra grandes obras no Piauí.
O população de Guaíba e Acauã, dentre outras, espera os milagres prometidos que nunca chegaram lá.