Acabou a aparente indiferença da delegada Cassandra Moraes Sousa (DEM) à indicação de seu nome como possível candidata a vice, na chapa encabeçada pelo deputado estadual Luciano Nunes(PSDB), pré-candidato ao governo do Estado. Durante dois dias seguidos (semana passada) Cassandra participou de reuniões a portas fechadas em Parnaíba, primeiro – na quarta-feira, na residência de seus pais, prefeito Mão Santa e esposa Adalgisa; no dia seguinte, junto com o deputado estadual e correligionário, Robert Rios, no gabinete do prefeito, no prédio da Federação das Indústrias.
Após a reunião da quarta feira Cassandra não falou à imprensa e nomeou como seu porta-voz o professor Francisco Jurity, que também havia participado do encontro na casa de Mão Santa. Jurity nada disse do que conversaram, apenas elogiou Cassandra, dizendo que ela “recebeu com muita humildade a indicação de seu pai, Mão Santa e de outras lideranças políticas do Estado, para possível vice, por entenderem que Cassandra pode dar uma grande contribuição na chapa de Luciano, neste momento de dificuldades em que vive o Piauí, carecendo de pessoas equilibradas, honestas, com o perfil dela”.
Na quinta-feira, a própria Cassandra falou para um grupo de jornalistas dizendo que seu nome está à disposição do partido e agradece sua indicação à vaga, mas que “outros nomes de outros partidos da coligação poderão ocupa-lo. Luciano é o que importa. O estado está um caos e precisa de sangue novo. Pessoas que querem mudar a cara do Piauí, que está há 12 anos vivendo um marasmo”, enfatizou.
Aos jornalistas que insistiam em falar no nome de seu pai ao lhe dirigirem perguntas, Cassandra disse que gostaria de ser conhecida não apenas por ser a filha de Mão Santa. “Tenho muito orgulho de ser filha dele e de Adalgisa. Moldei todo o meu caráter com o exemplo deles. Sei que vão sempre dizer que essa indicação só ocorreu porque sou filha de Mão Santa. Espero que não seja sempre assim. Hoje eu tenho um partido que não é o mesmo de meu pai”, pontuou Cassandra.
Ela disse que trabalha desde os 21 anos. Já atuou no Tribunal de Justiça “onde aprendi muito. Trabalhou, através de concurso, no T.R.E de São Paulo, onde ficou um período. Depois foi chamada ao Piauí, fez concurso e hoje é delegada “e gosto muito da função. “Já são dez anos de Polícia Civil”, explicou.
Com informações do Jornal “Tribuna do Litoral”