Dinheiro Público, a que será que se destina?

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Por:

Fábio Sérvio 

(Diretor Presidente do Diário do Povo)
No ano de 2016, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) recebeu do Governo do Estado a pequena fortuna de R$ 9,7 milhões como contrapartida no “Acompanhamento das Parcerias Público Privadas”.
O Estado, que é um gigante paquiderme repleto de secretarias e coordenadorias abarrotadas de comissionados e terceirizados, sob a atual gestão, teve um peso extra adicionado às suas despesas, um quase luxo, contratar por essa pequena fortuna os serviços privados da FGV.
Lembro da existência da Fundação CEPRO, que reunia – e não por investimento do governo – ainda reúne boa parte das mentes brilhantes em planejamento e pesquisa. Hoje, a CEPRO tem papel terciário na gestão de Wellington Dias.
A contratação da FGV onera muito os cofres do Piauí. E há mais um detalhe, o de que o governo criou a Superintendência de Parceria Público Privada – SUPARC, gerida pela ex-cunhada do governador, a senhora Viviane Moura para cuidar das PPP’s. Mais cargos. Mais estrutura. Mais despesas.
Fico pensando: a Fundação Getúlio Vargas trouxe para Teresina uma filial sua? Estão trabalhando para o governo, aqui nesta suposta sede, os técnicos mais renomados daquela instituição? Porque, afinal de contas, R$ 10 milhões corresponde ao faturamento de poucas empresas no Piauí. Que luxo o governador pagar isso só para ter os serviços de consultoria da FGV, não é?
Espero apenas, como cidadão, que todo esse dinheiro pago não vire um amontoado de papéis perdidos em armários no Palácio de Karnak. 
Com a palavra o Ministério Público Estadual. (Fonte:Facebook)

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