O erro do eleitor brasileiro, repetido a cada eleição, é fazer apenas avaliações superficiais daquele candidato em quem vai votar, sem se dar ao trabalho de avaliar todas as circunstâncias que o envolvem, inclusive, se é gente boa de fato e não costuma misturar a coisa pública com a privada.
Ninguém muda do dia para a noite. E nesta época de eleições todos falam de mudança, repetidamente, como um mantra. E nós sabemos que não é assim. Basta que lembremos que a cada final de ano juramos que no ano seguinte vamos mudar: deixaremos de beber, de fumar, trataremos melhor as pessoas, vamos estudar mais, fazer novos cursos…E o que funciona, de fato?
Poucos dia depois do ano seguinte lá estamos nós, com as mesmas práticas, esquecidos dos juramentos de mudança.
E na política, seria diferente? Claro que não. Quem nasceu com tendências irresponsáveis, de se apoderar do que é público, vai continuar. Sempre; Quem nasceu estressado, explosivo, sem auto-controle para suportar situações mais delicadas, que exigem soluções imediatas e inteligentes, não mudará também num passe de mágica.
Então, muito cuidado com essas promessas de mudanças, porque pessoas ruins, que se acercam de maus elementos, jamais mudarão porque prometeram numa campanha eleitoral. Muito menos quem não é afeito a cheiro de povo, não gosta de conversar e trocar idéias com quem ele acha inferior, apenas o faz igualmente em épocas de eleição.
A sorte está lançada.Que Deus ajude cada eleitor a não cometer nenhuma burrada. Lembrando que escolher um candidato para votar não é o mesmo que fazemos pelo nosso time de futebol. O “buraco” é mais embaixo.