O governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT), comentou sobre a postura do presidente estadual do Partido dos Trabalhadores, Fábio Novo, que tem admitido a possibilidade de punir prefeitos que não estejam alinhados ao projeto político partidário da sigla.
O chefe do executivo estadual afirmou que a fidelidade partidária é um princípio importante e que deve ser cumprido. “Eu acho que o presidente Fábio Novo, assim como todos os partidos políticos, está colocando essa questão da fidelidade partidária como um item importante. Claro que o diálogo sempre vai prevalecer, a conversa, o diálogo, para poder entender situações específicas. Mas claro que a defesa da fidelidade partidária é um princípio importante que todos os partidos gostam de fazê-lo”, afirmou.
Fonteles ressaltou ainda que o PT não é a única legenda a adotar essa postura mais rígida com relação ao tema. Ele mencionou ainda que a oposição já chegou a expulsar parlamentares dos seus quadros por este motivo, fazendo referência ao Progressistas. A sigla do senador Ciro Nogueira chegou a solicitar a retirada de Marden Menezes, Barbara do Firmino e Dr. Thales Coelho após demonstrarem apoio à base governista.
“Eu poderia citar aqui vários exemplos de partidos, inclusive da oposição, que chegaram a expulsar parlamentares dos seus quadros. Então, eu vou evitar comentar, porque se a gente for falar de cada caso concreto, tem suas especificidades, eu mesmo não tenho o conhecimento profundo sobre esse caso específico. Por isso que eu acho que é o momento de aguardar, de muito diálogo”, disse. De acordo com o governador, a população também deverá fazer uma reflexão sobre a importância de apoiar nomes que “Mas do ponto de vista do princípio da fidelidade partidária, isso é muito importante, porque como eu estava dizendo anteriormente, a eleição mais importante é a de presidente e a do congresso nacional. É muito importante que o povo faça essa reflexão! Quem deseja, por exemplo, a reeleição do presidente Lula, vai apoiar parlamentares, senadores e deputados alinhados com o presidente Lula. Essa reflexão vai ser exaustivamente feita pelos líderes dos partidos”, concluiu. (Letícia Dutra)