Firmino denuncia o caos na saúde e na segurança pública estadual

O prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB), foi muito duro nas críticas ao governo do Estado no que diz respeito à segurança pública e à saúde estadual. O prefeito disse que não há segurança em Teresina e que a população vive à mercê dos bandidos.

Ele denunciou que os hospitais públicos estaduais estão como que sucateados, abandonados, sem qualquer investimento na sua estrutura.

As declarações foram prestadas nesta quinta-feira (20), durante entrevista concedida aos jornalistas Najla Fernandes e Arimatéia Azevedo no programa O Dia News da ‘o Dia TV’, às 13h.

“Passou a campanha eleitoral e ninguém discutiu questão de segurança pública. O que se ouviu foi troca de cargos”, disse Firmino Filho quando perguntado sobre a segurança nos terminais de ônibus.

Para o prefeito, essa é uma questão de responsabilidade do governo do Estado. “Guarda Municipal é para cuidar do patrimônio municipal”, disse Firmino, sustentando que a população em todos os níveis vem sofrendo pela ação dos bandidos ante a falta de policiamento na capital.

Firmino Filho citou o exemplo de uma casa sendo assaltada e perguntou: “O dono da casa será responsabilizado por não ter colocado um guarda lá dentro para protegê-ló?”.

A saúde vai mal

O prefeito de Teresina não gostou quando os jornalistas colocaram a questão da interdição da maternidade Dona Evangelina Rosa, em Teresina, citando que as pessoas do Estado justificavam os problemas no local como sendo consequência do mal serviço das unidades de serviços municipais.

Ele disse que espera acreditar que essas declarações não tenham sido dadas pelo secretário de saúde estadual nem por alguém do setor, pois, segundo ele, representam verdadeira ignorância. 

O prefeito disse que, enquanto a prefeitura de Teresina investe 36% na saúde, o governo do Estado não chega a 12% e mostrou que as unidades hospitalares municipais atendem não só teresinenses, como boa parte de pessoas vindo do interior do estado. 

O prefeito denunciou que os hospitais públicos vivem verdadeira calamidade, citando o hospital infantil Lucídio Portela (em Teresina), o hospital de doenças tropicais (Natan Portela), e os hospitais regionais no interior, praticamente abandonados e sem darem uma melhor assistência a quem os procura.

Ele lembrou que há mais de dez anos o governo promete um centro materno-infantil, já chegando a fazer pelo menos três licitações para a obra e nada se concluiu. (Portalaz)

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