Custo legislativo
Saiu na semana passada o balanço orçamentário do Piauí no primeiro bimestre do ano. As despesas legislativas foram de R$ 111,2 milhões.
Para que não se debite apenas nas contas dos deputados estaduais, parte do gasto na função legislativa é feita pelo Tribunal de Contas do Piauí.
Sanguessugas fazendo sumir o dinheiro do contribuinte.
O custo de cada um
Os deputados estaduais custaram aos cofres estaduais R$ 84,8 milhões enquanto o Tribunal de Contas teve despesas de R$ 26,3 milhões.
É uma conta ruim estabelecer a média de custo por integrante do Legislativo Estadual e do TCE, mas sempre é de espantar que se isso for levado em conta, na média, no primeiro bimestre deste ano gastou-se na Alepi R$ 2,8 milhões por deputado.
No TCE, R$ 3,7 milhões por conselheiro.
Seis por 6
São senhores (senhoras) engravatados e no tailleur que custam demais e servem de menos.
Gasto com pessoal
Neste ano, o governo do Piauí projeta despesas de R$ 8,360 bilhões com folha salarial (remunerações e encargos sociais) dos servidores públicos.
Nos dois primeiros meses do ano, a despesa com pessoal somou R$ 1,310 bilhão – o que indica que o governo trabalhou com um uma espécie de colchão orçamentário.
Afinal, mantida a média da despesa salarial de janeiro e fevereiro, o volume de gasto seria em cinco bimestres de R$ 6,550 bilhões. O cálculo não inclui férias e metade do 13º salário pagos em dezembro.
Dinheiro de obras
O governo prevê investimentos de R$ 2,844 bilhões em obras neste ano, mas nos dois primeiros meses do ano aplicou somente 3,5% do valor projetado.
Os investimentos em janeiro, com despesas liquidadas (pagas), somaram R$ 101,8 milhões – quase R$ 10 milhões a menos do que se gastou com a Assembleia Legislativa.
Peso na folha
Conselheiro do TCE, que já foi deputado, pesa muito nos gastos públicos no Piauí.
E sua contribuição na prestação de serviço é invisível, por não ter tanta importância assim. (Portalaz/Direto da Redação)