Finalmente caiu a ficha dos assessores do governador Wilson Martins. A Presidente Dilma não viria ao Piauí para a inauguração de uma simples ponte, o que evidentemente não faz sentido para uma viagem presidencial. Algo muito pouco.
Entretanto, cabe uma avaliação essa divulgação com tanto estardalhaço pelo governo do estado, afinal, para quem não inaugurou nada planejado pelo novo governo, essa ponte do mocambinho é a coca cola do deserto.
Fazer ponte, estradinha ligando o nada a coisa nenhuma, esquecendo de se priorizar as obras chamadas estruturantes, qualquer governante faz. Aliás, aquele indiozinho foi só o que fez. Agora, ousar, buscando grandes investimentos, fugindo dos tostões de verbas orçamentárias, naturalmente que buscando atrair grandes investimentos para a industrialização do estado, seria o que poderíamos chamar de diferente. Mas, infelizmente, isso vai demorar muito a acontecer no Piauí.Não temos políticos dinâmicos. Falta aquele político criativo, audacioso que ouse em buscar grandes investidores que possam contribuir para a mudança do perfil econômico do nosso estado.
Já está na hora de aprendermos que o caminho do desenvolvimento está na iniciativa privada. Grandes empresas para montar a nossa infraestrutura de desenvolvimento é o sonho de todos piauienses. Infelizmente, está faltando esse governador. Wilson Martins era a esperança, mas, estamos no final do seu primeiro ano de governo e nada de concreto ou que simbolize grandeza aconteceu.Essa ponte é importante sim, para o trânsito e tráfego de nossa capital, mas não vai melhorar a vida de quase ninguém. Não gerará emprego permanente, nem renda para ninguém. Simplesmente é só mais uma ponte.Esse estado está gritando, clamando por industrias ou grandes projetos como uma siderúrgica ou até mesmo uma refinaria de petróleo. Aí sim, o governador marcaria um grande tento. Mas, cadê?
Por:Tomaz Teixeira