O nascimento de Rui Barbosa, no dia 5 de novembro de 1849, em Salvador, Bahia, inspirou as autoridades militares para a definição do Dia da Cultura (Lei 5.579, de 15 de maio de 1970, sancionada pelo general Emílio Garrastazu Médici, sendo Ministro Jarbas Passarinho).
O bacharel, tribuno e político baiano, teve sua biografia considerada, simbolicamente, para representar a intelectualidade brasileira, ainda que não fosse um poeta, um ficcionista, um crítico, um intérprete da cultura nacional. Rui Barbosa foi, com certeza, um homem influente no seu tempo, com vasta obra publicada e com uma participação enorme na vida brasileira, como difunde uma Fundação, instalada na rua São Clemente, no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro, para guardar seu nome e sua afamada memória.
A institucionalização do Dia da Cultura não resolveu a questão da identidade do povo brasileiro, que continua pendente, a desafiar a inteligência nacional.
Temos, sim, pessoas extremamente cultas, porém, temos também aquelas que entendem ser cultura apenas e tão somente o carnaval e os folguedos juninos.
Pena que a prefeitura gaste tanto dinheiro para manter a Secretaria da Cultura, porém, o apoio que deveria sair dali para incentivar a produção cultural em nosso meio ainda é ínfima e vai continuar. Caso persistam em colocar pessoas erradas nos lugares errados.
Além de carnaval e quadrilhas, poderíamos estar incentivando utra iniciativas. Basta competência. Dinheiro existe.