Homem denuncia descaso na Delegacia do Idoso e cobra Fábio Abreu: “Segurança faliu”

Um homem que precisou da Delegacia do Idoso em Teresina denunciou em vídeo divulgado nas redes sociais que não teria recebido apoio necessário da polícia. No relato, ele diz que procurou por cinco vezes a delegacia que não resolveu seu caso. Ele diz que nada foi feito para resolver sua denuncia e cobra o secretário de segurança do estado Fábio Abreu.

“Estou aqui na Delegacia do Idoso pela quinta vez e não estou resolvendo meus problemas. A Delegacia do Idoso não existe mais, só existe o endereço. Essa é a quinta vez que estou vindo aqui e não existe delegada aqui. O secretário (Fábio Abreu) vai para a televisão e diz que está tudo bacana”, disparou.

O homem falou ainda que se a situação na capital está ineficiente, o interior pode ser ainda pior e diz que o secretário de segurança falando mentiras.

Você imagina se na capital está desse jeito, Você imagine no interior. Secretário deixe de mentiras, fale a verdade nas redes sociais e na imprensa que a sede da secretaria de segurança faliu, quebrou. Estou aqui na Delegacia do Idoso aonde não se resolve mais nada. Secretário de segurança Fábio Abreu procure o que fazer e deixe de mentiras”, finalizou o denunciante.

Em áudio enviado ao OitoMeia, a delegada Daniela Barros, titular da Delegacia do Idoso em Teresina rebateu as críticas feita pelo homem do vídeo e negou qualquer tipo de descaso na especializada.

“Com relação a esse áudio (vídeo) que está na internet, desse indivíduo que gravou nas dependências da Delegacia do Idoso alegando que esteve por cinco vezes e o problema dele não foi resolvido eu tenho a esclarece que ele não esteve na delegacia cinco vezes consecutivas como ele alega que não encontrou nenhuma delegada. Ao contrário, ele só esteve na delegacia ontem (quinta-feira 21/11) para realizar uma denúncia”, explicou.

Delegada da Delegacia do Idoso, Daniela Barros / (Foto: Margella Furtado / OitoMeia)

A delegada continuou explicando que elo fato de o homem não poder registrar um Boletim de Ocorrência, considerando que a suposta vítima que ele alegava está sofrendo maus-tratos, não estava presente.

“Ele não era nem o procurador nem o curador da suposta vítima. O que ele pode fazer e fez foi uma denúncia de forma anônima contra a própria irmã alegando que ela estaria agredindo o próprio pai. Nós fomos investigar o caso e eu informei para esse homem que a denúncia seria investigada como de fato foi. Ele estava bastante exaltado querendo que eu fosse prender a própria irmã e isso não é correto, sem antes ter os trâmites legais como apuração (investigação) e ordem judicial, caso não ocorra o flagrante”, relatou Daniela. (Informação Oitomeia)

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