O Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella está completando 48 anos. É quase meio século de existência tratando de doenças infectocontagiosas e ajudando a quebrar o estigma que muitas dessas doenças tinham no passado. Alguns permanecem até hoje, mas já com menor intensidade, devido ao avanço da medicina e às campanhas de esclarecimento da população. É o caso da AIDS, por exemplo.
Em 1974, o então HDIC – Hospital de Doenças Infectocontagiosas já começou a atuar fortemente para tratar os pacientes acometidos por uma epidemia de meningite no Piauí. Desde então, o hospital se tornou referência na assistência e tratamento de doenças de contágio bastante elevado, o que exige especial cuidado dos profissionais de saúde que lá trabalham.
Foi no ano de 2000 que o hospital passou a se chamar Hospital de Doenças Tropicais Natan Portela, por sugestão do diretor da época, médico Carlos Henrique Nery Costa. Lá funciona um laboratório de pesquisas bastante ativo, especialmente na área de leishmaniose, em parceria com a Universidade Federal do Piauí. O CAT – Centro de Inteligência em Agravos Tropicais Emergentes Negligenciados é motivo de orgulho até hoje para os piauienses.
Outro orgulho do IDTNP era a Residência Médica em Doenças Infecciosas e Parasitárias que, infelizmente, foi desativada há cerca de três anos e que contribuía para a formação de profissionais na área.
O hospital passou a ganhar ainda mais relevância com a pandemia da Covid-19, uma vez que o hospital é referência no tratamento dos pacientes infectados pelo coronavírus.(Cláudia Brandão)