As empresas estatais responsáveis pelo abastecimento de água e rede de esgotos nos estados gastaram mais com salários do que com investimentos no últimos anos. No Piauí, não é diferente. A Agespisa acumula quedas nos recursos para melhoria dos serviços, mas a folha de pagamento só aumenta.
De acordo com levantamento do O Globo, o volume de investimentos da Agespisa despencaram 77% enquanto a conta dos salários subiu 143% entre 2010 e 2017.
“O investimento derreteu e o salário não para de subir. O custo médio por funcionário é algo impressionante, mais de R$ 300 mil (por empregado) no caso da Caesb (DF). Quase isso no Piauí, que é um estado pobre. É inadmissível”, afirmou Diogo Mac Cord, secretário de Desenvolvimento de Infraestrutura da pasta da Economia, para o O Globo.
Concessões e privatizações
Enquanto boa parte dos brasileiros ainda é contra a privatizações de empresas públicas e até as concessões para a iniciativa privada, está mais que comprovada que esta medida tem contribuído para aplicação devida de recursos e melhoria nos serviços.
Um exemplo claro acontece em Teresina. Enquanto a Agespisa decepciona os piauienses com serviços cada vez menos satisfatórios, na capital piauiense a concessão do abastecimento de água e rede de esgoto começa a dar resultados.
A Águas de Teresina já está em operação há dois anos 2 anos e nesse período mais de R$ 600 milhões já foram aplicados na cidade.