O Governo do Estado e a Agespisa estão investindo R$ 2,7 milhões na execução de um projeto que visa dar uma destinação correta aos dejetos dos caminhões limpa-fossas da planície litorânea. Devido à sua natureza distinta do esgoto comum, os dejetos provenientes das fossas sépticas precisam passar por um tratamento preliminar antes de serem lançados na Estação de Tratamento de Esgoto tradicional. Para suprir essa necessidade, está sendo construída uma estrutura específica para receber efluentes domésticos de Parnaíba, Luís Correia, Ilha Grande e Cajueiro da Praia.
A estrutura é composta de uma plataforma coberta, com caixa receptora, tratamento preliminar e tanque de equalização para posterior lançamento na ETE atual, situada na mesma área. A capacidade máxima de recebimento dos efluentes domésticos é de cerca de 180 metros cúbicos por dia. Com isso, passarão a ser recebidos os resíduos que hoje não são incorporados pelo sistema.
Um dos objetivos é reduzir a Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) do material proveniente das fossas sépticas, para adequá-lo aos padrões estabelecidos pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente e então despejá-los na estação de tratamento de esgoto.
“Essa obra vem solucionar um impasse que vinha se arrastando há algum tempo. Agora, o Governo do Estado e a Agespisa devem concluir até o final do ano a execução desse importante projeto que vai atender a necessidade de todos os lados envolvidos com o objetivo final de dar uma destinação adequada aos dejetos coletados pelos serviços limpa-fossa”, afirma o presidente da Agespisa, José Santana.
Ascom