Lula volta a Brasília para evitar o impeachment de Dilma
Marina Dias
Folha
Irritado com a demora na articulação para propor um plebiscito que convoque novas eleições, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva volta a Brasília e se reúne nesta quarta-feira com senadores para defender o discurso de que, caso Dilma Rousseff volte ao Palácio do Planalto, o governo será “diferente” e terá ele no comando. Segundo a Folha apurou, Lula se convenceu de que a proposta de um plebiscito para novas eleições presidenciais, defendida por alguns senadores aliados a Dilma, não é suficiente para reverter o impeachment.
Para o ex-presidente, a tese só é viável caso haja o apoio público de pelo menos 27 dos 81 senadores. Esse é o número que a petista precisa ter em votos no plenário do Senado para se livrar do afastamento definitivo. Na primeira fase do processo na Casa, Dilma teve apoio de 22 parlamentares.
Para o ex-presidente, a tese só é viável caso haja o apoio público de pelo menos 27 dos 81 senadores. Esse é o número que a petista precisa ter em votos no plenário do Senado para se livrar do afastamento definitivo. Na primeira fase do processo na Casa, Dilma teve apoio de 22 parlamentares.
