“Mais um golpe que impacta diretamente nosso turismo! Recebemos com muita preocupação a notícia da suspensão dos voos comerciais da Azul em São Raimundo Nonato e Parnaíba! Há muito tempo venho alertando e pedindo ao Governador Rafael Fonteles, secretário de Turismo e a bancada federal do Piauí e Alepi para garantir essas rotas”, escreveu a deputada nas redes socias.
Gracinha também declarou que enviou um requerimento cobrando “esforços para manter os voos entre Parnaíba e Campinas (PI)”, defendendo a importância que a região tem economicamente para o Piauí.
“O turismo é nosso maior potencial econômico nessas regiões e não pode ser ignorado! A perda das linhas aéreas é drástica para o desenvolvimento do turismo e da economia em Parnaíba e São Raimundo.
Entenda
A empresa de aviação Azul Linhas Aéreas anunciou a suspensão das operações aéreas para São Raimundo Nonato, um dos principais destinos turísticos do Sul do Piauí e porta de entrada para o Parque Nacional Serra da Capivara, e para Parnaíba. A decisão, passa a valer a partir dia do dia 10 de março de 2025, preocupa lideranças locais e o setor de turismo, uma vez que a região registrou um novo recorde de visitações em 2024, com quase 40 mil turistas, segundo dados do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Além do Piauí, outros estados do Nordeste, como Maranhão, Ceará e Rio Grande do Norte, também serão afetados pelas suspensões de voos da companhia. Em comunicado oficial, a Azul justificou a decisão com base em diversos fatores, incluindo o aumento dos custos operacionais da aviação, impactos da crise global na cadeia de suprimentos e a alta do dólar.
“Como empresa competitiva, a companhia reavalia constantemente as operações em suas bases, como parte de um processo normal de ajuste de capacidade à demanda. Sendo assim, a companhia anuncia que irá suspender operações na cidade de São Raimundo Nonato (PI), a partir do dia 10 de março, devido a uma série de fatores que vão desde o aumento nos custos operacionais da aviação, impactados pela crise global na cadeia de suprimentos e a alta do dólar, somadas às questões de disponibilidade de frota e de ajustes de oferta e demanda”, diz o comunicado da empresa, divulgado nessa quinta-feira (9).